domingo, 21 de novembro de 2010

MEIO AMBIENTE PREOCUPA MAIS QUE INFLAÇÃO

O crescimento da inflação e os sucessivos aumentos de preços perderam sua posição para tantas preocupações aos temas ligados as questões ambientais e conseqüentemente climáticas, ao menos para os latino-americanos, em especial o povo brasileiro. O aquecimento global é, atualmente, mais preocupante, no aspecto de consumo entre a nação, do que a variação dos preços.

Uma pesquisa realizada mostra que o aumento dos preços foi citado por 35% dos consumidores como um item preocupante, ao passo que a crise financeira recebeu 30% das menções.

Em contrapartida, o aquecimento global preocupa 53% dos brasileiros, perdendo em importância apenas no aspecto segurança pública, o item mais citado pelos entrevistados, com 62% das respostas.

A garantia de um mundo razoavelmente habitável as próximas gerações é o principal motivo de preocupação com o meio ambiente, bem como as dúvidas referentes aos efeitos nocivos da degradação ambiental e mudanças climáticas bruscas, reflexo esse, visível em posturas governamentais, como, por exemplo, no Estado de São Paulo, a Política Estadual de Mudanças Climáticas foi regulamentada em 24 de junho de 2010 pelo governador de São Paulo Alberto Goldman; a lei prevê o corte de 20% das emissões dos gases do efeito estufa em São Paulo até 2050 e também o pagamento para pequenos produtores rurais que preservarem as nascentes de rios em suas propriedades.

O problema do aquecimento global está, cada vez mais, presente na vida da população de baixa renda, que demonstrou um relativo aumento de consciência sobre o assunto; temas como o uso racional de água, hábito de tirar da tomada aparelhos que não estão em uso, entre outros comportamentos que causam impactos diretos sobre o meio ambiente estão cada vez mais difundidos nas classes mais baixas da sociedade, apesar de representar uma pequena parcela do montante.

Um comentário:

  1. Quando li a matéria, tive a mesma opinião da maioria dos brasileiros. Após a mehoria das condições macroeconômicas nos últimos anos, a inflação deixou de ser tão importante, enquanto as questões ambientais assumiram maior relevância no debate sobre o futuro do país (ao menos no médio e longo prazo, já que no curto prazo nenhuma preocupação é maior que a segurança pública!!). Bom, ou seja, a sustentabilidade econômica e como garantir o fornecimento de recursos de produção para o bem-estar das gerações futuras é uma questão crucial, que depende essencialmente da conscientização e da mudança de padrões de consumo e de produção, o que implica na execução de políticas públicas mais eficientes e um movimento coordenado entre consumidores, empresas e governos. Será que o Brasil consegue??

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