segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA AS ORGANIZAÇÕES E O GOVERNO


Lidando diariamente com a coordenação, implantação e auditorias em Sistemas de Gestão, grande parte no Setor Público, o contato com todos os níveis dessas Organizações é inevitável e, até como forma de aproximação ao funcionário, assuntos pessoais tornam-se constantes.

O impressionante na maioria das conversas foi o número de pessoas que, declaradamente, encontra-se em situação financeira preocupante ou mesmo caótica, considero um indicador importante ao Escalão Superior (Alta Direção); muitos se considerando totalmente incapazes de gerir suas dívidas ou de sua família.  

Esse fator é preponderante para avaliarmos uma queda de produção ou mesmo altos índices de acidentes de trabalho, ou seja, a falta de uma disciplina e educação financeira.

Um estudo do professor E. Thomas Garman, da Virginia Tech University, nos Estados Unidos, confirmava o que eu já detectava empiricamente, mostrando a importância do equilíbrio financeiro dos funcionários na produtividade das empresas. Pesquisas mostram que empregados com problemas financeiros são os que apresentam maiores índices de faltas, atrasos e até acidentes pessoais.

A solução apresentada por Garman é adoção de "Programas de Educação Financeira" pelas empresas. Para o nosso país essa alternativa pode ser tomada facilmente pelas empresas através das SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) e controlada como um indicador gerencial pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes).

Considerando resultados nos treinamentos sobre Princípios de Gestão da Qualidade, proporcionando ganhos reais e economia relevante às empresas que adotam essa forma de conscientização; considero irrefutável que profissionais de RH, apoiados pela Alta Direção, pensem na segurança de seus colaboradores, já que eles não dispõem de meios preventivos em função das questões financeiras.

É importante assim que se desenvolva um trabalho gradativo de pesquisa social e educação financeira. Na qual o colaborador adéqüe seu nível de vida aos seus rendimentos, incluindo neles os sonhos.

Além de reduzir problemas com o trabalhador a educação financeira fará com que ele perceba que os rendimentos mensais que recebe são suficientes, diminuindo as reclamações. Enfim, apenas com essa simples ação de incluir nos benefícios dos trabalhadores a educação financeira uma empresa consegue reverter boa parte de seus problemas com os colaboradores.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PROFISSÕES DE UM FUTURO NÃO DISTANTE


Previsões para tendência na criação e extinção de qualquer profissão, ainda mais nos dias de hoje, baseando-se no fato que a informação é instantânea, sempre estará arraigada no campo fértil das suposições.  Apesar de o assunto referir-se ao que há de consensual nas opiniões dos especialistas quanto ao futuro das profissões e do mercado de trabalho, a primeira constatação, após a consulta a mais de uma centena de fontes, é que não há nenhum consenso sobre esse assunto.

Duas correntes, bem distintas, ou mesmo antagônicas, são formadas a partir do mesmo contexto: Velocidade da informação. Encontramos os pessimistas que acreditam em um futuro incerto e sombrio, onde grande parte da população ficará desempregada ou subempregada devido às necessidades de especializações não supridas pelas escolas e cursos convencionais. Em contrapartida, alguns apostam em um futuro radiante, com oportunidades crescentes e a ociosidade sendo valorizada cada vez mais.

Acredito que devemos considerar ambas as hipóteses quanto às incertezas do futuro, devemos acompanhar as tendências e encarar as infinitas possibilidades de análises baseadas em cenários altamente voláteis, ou seja, há apenas uma certeza: empregos e profissões mudarão muito nas próximas décadas.

Mais que um fato, o paradoxo dessa época em que as taxas de desemprego aumentam em todo o mundo, é que as empresas apresentam, cada vez mais, uma carência crônica de mão-de-obra especializada, e o motivo já é conhecido; falta formação na velocidade e, principalmente, com a qualidade que a demanda necessita.

Partindo dessa problemática, o perfil do novo profissional não está mais forjado por currículos longos e repletos de cursos, muitas vezes, irrelevantes; sendo assim, o profissional do futuro deverá ser qualificado a partir do conhecimento gerado com experiências específicas e aprofundado em determinado assunto, autodidata em técnicas, que de tão contemporâneas, serão testadas e validadas na mesma velocidade da evolução tecnológica de bens e reestruturação na prestação de serviços. O lema será a pro atividade, não aquela muito difundida na terminologia de qualidade, mas em um sentido pessoal, a vontade de criar um ambiente propício a evolução dentro do conhecimento, um crescimento pessoal e de consciência.


Alguns setores, os quais reputo, de maior probabilidade de crescimento para as próximas décadas:

·         Informática;
·         Saúde;
·         Meio Ambiente;
·         Turismo, lazer e entretenimento
·         Biotecnologia;
·         Gestão por Processos e de Pessoas;
·         Tecnologia da Informação;
·         Terceiro Setor;
·         Educação a Distância.

domingo, 5 de dezembro de 2010

PRECISA-SE DE LOUCOS

Por Madalena Carvalho



De loucos uns pelos outros! Que em seus surtos de loucura espalhem alegria; com habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor, que olhem a ética, respeito às pessoas e responsabilidade social não apenas como princípios organizacionais, mas como verdadeiros compromissos com o Universo.

Precisa-se de loucos de paixão, não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmo, trabalhando para que velhas competências dêem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados.

Precisa-se de loucos de coragem para aplicar a diversidade em suas fileiras de trabalho, promovendo igualdade de condições sem reservas, onde as minorias possam ter seu lugar, em um ambiente de satisfação e crescimento pessoal, independente do tamanho do negócio, segmento ou origem do capital.

Precisa-se de loucos visionários que, além da prospecção de cenários futuros, possam assegurar um novo amanhã, criando estratégias de negócios que estejam intrinsecamente ligadas às estratégias das pessoas.

Precisa-se de loucos por novas tendências, mas que caminhem na contramão da história, ouvindo menos o que os gurus têm a dizer sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência gerencial e ouvindo mais seus próprios corações.

Precisa-se de loucos poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a língua universal do amor, do amor que transforma, modifica e melhora, pois, palavras não transformam empresas e sim atitudes.

Precisa-se simplesmente de loucos de amor; de amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas; amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e pôr a serviço da vida própria e alheia; amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão, amor partilhado e transcendental.

As Organizações precisam urgentemente de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados no SER, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouvi-las.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

INVISTA EM SUSTENTABILIDADE


Pensar em Sustentabilidade é, para qualquer cidadão, vislumbrar a preservação do meio ambiente e deixar o planeta habitável para as próximas gerações; importantíssimo foco, porém, analisado pontualmente (como único aspecto sustentável) torna-se um tanto quanto intangível e desconexo da nossa realidade, impossível participar dessa empreitada solitária e sem um retorno imediato. 

A sustentabilidade é muito mais do que princípios de preservação ambiental, ela irá mudar o panorama competitivo e remodelar as oportunidades de emprego e as transições que as empresas enfrentam, formará uma consciência de melhoria contínua e responsabilidade social.

A busca por lucratividade baseada em processos sustentáveis é, hoje, uma realidade, que visa ao equilíbrio entre três pilares - ambiental, econômico e social, para obtenção de bons negócios:

Ambiental: conscientizando cada cidadão no tocante ao respeito pela natureza, a coexistência da preservação e desenvolvimento, melhoria na qualidade de vida e manutenção das espécies no planeta, entre outras;

Social: conscientizando o indivíduo sobre a importância do respeito ao Meio Ambiente, automaticamente, o respeito ao próximo é incluso no “pacote”, pois ao respeitar o planeta, passamos pela valorização da dignidade de todo o seu conteúdo, inclusive a raça humana;

Financeiro: conscientizado, finalmente, um cidadão inicia um novo caminho, passa a enxergar o óbvio, porém embaçado anteriormente pelo desconhecimento; sustentabilidade é um negócio lucrativo para todos, melhora a qualidade de vida, a convivência harmônica entre as pessoas e gera economia e oportunidades.   

Em uma gestão responsável é preciso que as práticas sustentáveis sejam multiplicadas entre todos os atores envolvidos, os chamados stakeholders. Fornecedores, parceiros, clientes e até mesmo consumidores e governos, devem estar comprometidos com a causa.

Portanto, a sustentabilidade exige a convergência de mercados em busca de objetivos comuns, buscando ações e ferramentas que contribuam para essa integração. Ao percebermos que apostar em crescimento sustentável é investimento e não despesa, tanto para empresas privadas como para o setor público, todos sairão beneficiados.

Do lado corporativo, além de fortalecer as estruturas da empresa no mercado, oferecendo credibilidade e confiabilidade à marca, a visão sustentável também auxilia a companhia na aquisição de créditos e contribui com a eficiência do negócio, gerando maior lucratividade.

As principais bolsas de valores do mundo, incluindo a BMF&Bovespa, possuem índices diferenciados para os negócios sustentáveis e suas ações têm mostrado uma estabilidade maior do que as outras, mesmo em tempos de crise. Os bancos de varejo disputam a posição do “mais sustentável”, afinal, esse valor significa ainda mais segurança no longo prazo.

No Brasil, o investimento em controle ambiental das indústrias passou de R$ 2,2 bilhões, em 1997, para R$ 4,1 bilhões, em 2002, dados da Pesquisa Industrial Anual. Cada vez mais, é preciso estar atento aos novos nichos de mercado. Principalmente em tempos de crise, os negócios “verdes” podem gerar grandes oportunidades de negócio.

A ONU estima que a economia “verde” deverá contribuir, no mundo, com mais de 20 milhões de empregos até 2030. Esperamos que essas estimativas cresçam ainda mais e que, com uma maior consciência, possamos romper com o atual processo de desenvolvimento a qualquer custo para alcançar o desenvolvimento sustentável, basta observar a queda de braço ente os EUA e a China, todos estão perdendo.

O mercado começa a procurar profissionais que entendam da junção entre sustentabilidade e geração de negócios lucrativos. O profissional sustentável de hoje precisa também gerar lucro, ser pós-graduado na área de sustentabilidade ou, pelo menos, ter grande experiência, o que é muito difícil quando partimos do princípio da novidade do tema; enfim, deve ser proativo e desenvolver ações, mesmo que no terceiro setor (ONGs).

Desenvolva e passe adiante slides PowerPoint ou vídeos do Youtube, encaminhe para seus amigos essas mensagens sobre Sustentabilidade, Preservação da Natureza e Responsabilidade Social.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DIA MUNDIAL SEM COMPRAS



No próximo sábado (27), mais de 60 países comemoram o Dia Mundial Sem Compras (Buy Nothing Day), uma forma de protesto contra o consumismo exagerado que existe no mundo inteiro.


De acordo com Hélio Mattar, presidente do Instituto Akatu, "desde o pós-guerra, o modelo econômico tem sido baseado no aumento constante da produção de bens e serviços, muitas vezes sem uma preocupação mais detida com o real bem-estar das pessoas".


Para ele, esse modelo ignora os limites ambientais do planeta e a justiça social. "O que resulta em um mundo onde se vive para consumir, em vez de consumir para viver. Nesse processo, o consumo deixou de ser o que realmente é: um instrumento de bem-estar", destaca.


O protesto é realizado pelo mundo no último sábado de novembro – assim como ocorre no Brasil, na maioria dos países, o sábado é um dia tradicionalmente dedicado às compras –, mas nos Estados Unidos e Canadá, ele ocorre no dia seguinte à Ação de Graças.


Muito nas mãos de poucos

Hoje, existe um padrão mundial de produção e consumo insustentável. Para se ter uma idéia, a humanidade já consome 30% a mais de recursos naturais do que a Terra é capaz de repor, segundo o relatório Estado do Mundo – 2010.


E ainda é pior, pois apenas 16% da população mundial (o que representa cerca de 1 bilhão de pessoas) abocanha 78% desses recursos. O restante (22%) é dividido por 84% da população (5,8 bilhões de pessoas).


Comprar, sim, mas de forma consciente

De acordo com o Instituto Akatu, o Dia Mundial Sem Compras e o movimento mundial pelo Consumo Consciente não são contrários ao consumo, mas defendem que ele seja feito de forma diferente e mais contida.


A sustentabilidade significa garantir o acesso justo aos bens e serviços, o que implica que ele deve ser estendido a todas as pessoas que estão de fora hoje, e isso sem comprometer as gerações futuras.


Afinal, se o padrão de consumo daquela minoria de 16% fosse realizado por todas as pessoas do mundo, seria preciso cinco planetas para suprir a necessidade de recursos. Por isso, a necessidade urgente de mudança do estilo de vida da população.


Criatividade na hora da manifestação

A idéia do Dia Mundial Sem Compras surgiu no Canadá, no início do anos 1990. Desde então, são realizadas manifestações contra os males do consumo excessivo ao bolso, à sociedade e ao meio ambiente.


Uma das formas de protesto é o "Tour de Zumbis", feita por ativistas em shoppings e supermercados, onde eles andam pacificamente em grupos fantasiados. Outra é por meio da destruição de cartões de crédito e pela realização de feiras de trocas.


Os mais dedicados, além de não fazerem compra alguma, consomem o estritamente necessário de água, evitam ligar aparelhos elétricos, fazer ligações telefônicas e usar automóveis.


Fonte: http://web.infomoney.com.br

domingo, 21 de novembro de 2010

MEIO AMBIENTE PREOCUPA MAIS QUE INFLAÇÃO

O crescimento da inflação e os sucessivos aumentos de preços perderam sua posição para tantas preocupações aos temas ligados as questões ambientais e conseqüentemente climáticas, ao menos para os latino-americanos, em especial o povo brasileiro. O aquecimento global é, atualmente, mais preocupante, no aspecto de consumo entre a nação, do que a variação dos preços.

Uma pesquisa realizada mostra que o aumento dos preços foi citado por 35% dos consumidores como um item preocupante, ao passo que a crise financeira recebeu 30% das menções.

Em contrapartida, o aquecimento global preocupa 53% dos brasileiros, perdendo em importância apenas no aspecto segurança pública, o item mais citado pelos entrevistados, com 62% das respostas.

A garantia de um mundo razoavelmente habitável as próximas gerações é o principal motivo de preocupação com o meio ambiente, bem como as dúvidas referentes aos efeitos nocivos da degradação ambiental e mudanças climáticas bruscas, reflexo esse, visível em posturas governamentais, como, por exemplo, no Estado de São Paulo, a Política Estadual de Mudanças Climáticas foi regulamentada em 24 de junho de 2010 pelo governador de São Paulo Alberto Goldman; a lei prevê o corte de 20% das emissões dos gases do efeito estufa em São Paulo até 2050 e também o pagamento para pequenos produtores rurais que preservarem as nascentes de rios em suas propriedades.

O problema do aquecimento global está, cada vez mais, presente na vida da população de baixa renda, que demonstrou um relativo aumento de consciência sobre o assunto; temas como o uso racional de água, hábito de tirar da tomada aparelhos que não estão em uso, entre outros comportamentos que causam impactos diretos sobre o meio ambiente estão cada vez mais difundidos nas classes mais baixas da sociedade, apesar de representar uma pequena parcela do montante.

domingo, 14 de novembro de 2010

E-COMMERCE SEM SEGREDOS


“É possível viver da venda de produtos pelo Mercado Livre porque o portal democratiza o comércio on-line. Grandes empresários, pequenos e pessoas físicas brigam pelo mesmo público na plataforma”, diz Helisson Lemos, diretor comercial e de marketing do portal Mercado Livre.

Bem, E-COMMERCE é isso, e sua popularização abre uma série de oportunidades de emprego no Brasil em especial. Desde as grandes organizações de venda pela internet (é o caso do Mega Portal Mercado Livre) até o simples vendedor ocasional, utilizam essa eficiente ferramenta, e produzem volumes de transações que crescem muito acima das vendas convencionais.

Atividades como responder e-mails de clientes, despachar produtos pelos Correios, criação de anúncios virtuais e postar mensagens de divulgação em redes sociais como Twitter e Orkut estão entre as novas opções de emprego geradas pelo e-commerce, os quais criam uma nova forma de transacionar bens ou serviços, amplia, e muito, as possibilidades do empreendedor digital.

As compras feitas pela internet em 2008 chegaram a R$ 8,1bilhões, em 2009 totalizaram R$ 10,6 bilhões, com alta de 30%. Já nos seis primeiros meses de 2010, as vendas por meio da internet somaram R$ 6,7 bilhões, e deverá totalizar R$ 14,3 bilhões, o que indica uma alta de 35% em relação a 2009.

Além de uma fonte de renda, a venda pela internet também é o primeiro passo para a abertura de um negócio. Estima-se que 18% das pessoas que obtêm sua renda no através do e-commerce deixaram seus empregos para gerenciar a atividade.

Os líderes de vendas pela modalidade digital são livros, revistas e jornais, seguidos de saúde, beleza e medicamentos, ou seja, produtos de baixo custo; os eletrodomésticos garantiram a terceira posição no ranking, logo à frente de itens de informática e eletrônicos; isso é reflexo da falta de informação e receio da maioria dos compradores, pois, ainda, a sensação de compra segura não é uma tônica do e-commerce.

Esse panorama vem mudando nos últimos dois anos, com a entrada de grandes grupos varejista, com a redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a linha branca e desenvolvimento de ferramentas de segurança, em sua maior parte por instituições bancárias.

Certamente o comércio eletrônico é, ainda, subutilizado e gradativamente irá ocupar o cenário nacional (ainda aquém da mundial) com uma hegemonia incontestável e inevitável, mudando as relações comerciais ao redor do globo e criando infinitas combinações empregatícias e de negócios. 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

NEGÓCIOS E A POLÍTICA DOS 3’RS


A Educação Ambiental é um tema cada vez mais atual, um dos pilares da sustentabilidade e está tornando-se uma grande oportunidade de negócios, tanto em ambiente macro, como na iniciativa pública com a economia de recursos naturais e financeiros, ou na iniciativa privada com economia de recursos e geração de dividendos com a readequação, reutilização e reciclagem; chegando as nossas casas em uma abordagem micro, diminuindo as despesas domésticas e podendo até proporcionar alguma receita.

Um dos enfoques desse tipo de educação deveria se pautar na Política dos 3R’s que estão assim configurados: 

REDUZIR: A quantidade de materiais descartados no meio ambiente poderá ser reduzida exigindo-se produtos mais duráveis, mantendo um consumo mais racional e repartindo com outras pessoas o uso de materiais (equipamentos, jornais, livros, etc.). Sem dúvida haverá uma economia a partir da conscientização e redução na geração de lixo, assim como redução de custos de disposição final sendo que uma das formas de se tentar reduzir a quantidade de lixo é combatendo o desperdício. É certo também que evitar o desperdício em uma sociedade cuja ênfase é o consumo não é uma tarefa fácil. Porém, a partir do momento em que este desperdício resulta em ônus para o Poder Público e para o contribuinte, a redução do volume de descartados na natureza significará redução de custos, além de fator decisivo na preservação dos recursos naturais; não implica, necessariamente, queda do consumo e não significa ainda diminuição na nossa qualidade de vida. Ao contrário, tende a aumentá-la.

REUTILIZAR: Fazendo circular os materiais que ainda possam servir a outras pessoas como roupas, móveis, aparelhos domésticos, livros, brinquedos, etc.; usando embalagens retornáveis, desenvolvendo e apoiando atividades de recuperação e conservação dos mais diversos objetos.

RECICLAR: É não jogar fora, é inserir um determinado produto acabado, e já utilizado para o seu fim inicial, em um novo processo de produção. A reciclagem terá cumprido o seu papel quando o resíduo, depois de submetido a um processo de seleção e tratamento, transformar-se em um novo produto capaz de ser comercializado no mercado. Tudo que pode ser reciclado tem um valor e pode gerar receita, lembre-se disso.

Percebe-se hoje, mais do que nunca, que tais medidas dependem basicamente do efetivo envolvimento da população. Nesse sentido enfatiza-se cada vez mais a educação ambiental, a participação, a consciência ambiental e a mobilização da sociedade civil.

Dentro da doutrina de sustentabilidade, os fatores ambientais e sociais sempre estarão agregados a fatores econômicos; sendo assim, responsabilidade sócio-ambiental vale dinheiro, e crescerá como oportunidade de negócios em curto prazo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ENSINANDO AS CRIANÇAS



Acabamos vivenciando essa situação com amigos, conhecidos ou em nossa família mesmo, muitos pais ficam em dúvida se devem falar com seus filhos sobre dinheiro ou não. Qual a melhor hora para isso?

 Como tocar no assunto e se fazer entender, ser didático e não rabugento.

O certo é que para formarmos nossos futuros cidadãos e consumidores conscientes, é muito importante que elas aprendam a usar bem o dinheiro e controlar os impulsos desde cedo.


HORA DA MESADA

Se você puder, dê mesada, ou semanada, ou até mesmo uma quantia simbólica para seu filho começar a administrar o dinheiro; o principal objetivo disso é a conscientização através da matemática mais elementar, somar e subtrair, se conseguir guardar, ao longo do tempo a quantia crescerá, caso contrário, o resultado é ZERO.

Ensine como controlar uma mesada até a outra chegar, para que o dinheiro não falte. Desenvolva uma planilha de controle, faça seu filho encará-la como um jogo, poderá ser divertido ensinar.

E seja firme: se a mesada for gasta de uma vez, a criança deve sentir o efeito disso. Não dê mais dinheiro, como dizia minha mãe, melhor o choramingo agora que o pranto futuro.

MOTIVAR A POUPAR

Dê um cofrinho a seu filho, utilize-o com aquele troco da padaria, as moedas deixadas no console do carro, mostre que um oceano é formado por cada gota; utilize esse dinheiro como uma participação nos lucros da família, e sendo assim, não é fixo, não é considerada renda e sim fonte extra, transmita algumas noções básicas sobre economia doméstica, porém tente ser pouco formal, utilize exemplos do cotidiano das crianças.

Lógico que o seu desejo é dar tudo que seu filho gostaria de ter, mas nem sempre isso é possível. Quando for comprar um brinquedo, jogo, roupa etc., peça um pouquinho da mesada ou da participação dos lucros (lembra?) como uma maneira de juntar o dinheiro mais rápido.

Ao fazer a compra, comemore com seu filho e reforce a importância de ele ter poupado o dinheiro. A criança se sente importante em ter contribuído e aprenderá que vale a pena guardar o dinheiro para atender às suas vontades.

Perceba que você será responsável por um futuro mais estável de seus filhos.

Boa sorte.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

APROVEITE AS OPORTUNIDADES


Chamo a atenção dos senhores para uma reportagem que, a primeira impressão, parece um tanto quanto tosca, mas analisando algumas dicas do americano, Josh Stevens; esse mesmo ao lado; encontramos algumas saídas para nossos desvios e vícios de consumo.

Josh deverá passar um ano inteiro sem utilizar um único centavo, apenas terá cupons de compra, para alimentação, vestuário, moradia e tudo mais; ele foi escolhido pelo GROUPON, um site de compras coletivas para o feito, em troca receberá U$ 100.000,00. Essa modalidade de compra está em crescente na América do Norte e uma promissora maneira de economizar aqui no Brasil também.

Abro um parêntese para deixar a dica: Na barra de Gadgets ao lado direito do Blog, na Janela “CLUBE DE COMPRAS – APRENDA A ECONOMIZAR”, deixo alguns links de sites de compra coletiva. Vale à pena dar uma olhada.

Bem, voltando a Josh, nos últimos seis meses, diz ter aprendido várias dicas para economizar. Confira dez delas: 

Negocie: não assuma que os preços das etiquetas são definitivos. Decida quanto você está disposto a pagar e barganhe; 

Nunca pague para acessar a internet: Aproveite a rede wireless de seu vizinho. Vá a uma cafeteria próxima à sua casa ou ao lobby do hotel; 

Aproveite os refis: Se você gosta de tomar refrigerante, não pague por mais de um por refeição. Nos restaurantes que oferecem essa opção, opte por ela; 

Leve os ‘brindes’ dos hotéis: Nunca saia de um quarto de hotel sem levar uma pequena sacola com as miniaturas de xampu, condicionador e sabonetes. Não se esqueça também de pegar canetas e blocos de anotação; 

Nunca pague por telefone: Desista da sua linha de telefone fixo, assim como do seu celular. Para economizar, cadastre-se no Google Voice ou no Skype, que oferecem serviços gratuitos ou bem mais baratos do que as operadoras; 

Aproveite o couch-surfing: Feito informalmente ou por sites especializados, o couch-surfing é uma boa maneira de economizar na hospedagem. O serviço permite que se durma na casa de desconhecidos dispostos a receber hóspedes de graça ou por um valor simbólico; 

Aproveite eventos gratuitos: Parques públicos, museus que não cobram entrada, feiras na rua - tudo isso e muito mais pode ser aproveitado sem se gastar um tostão; 

Use clubes de compra coletiva: os descontos oferecidos pelos sites costumam compensar. No Brasil, alguns dos maiores são: Peixe Urbano, Clube Urbano e ClickOn; 

Perca-se: Algumas vezes, a melhor maneira de descobrir uma cidade é simplesmente andar sem rumo nem direção por ela; 

Procure um patrocinador: Se você tem alguma idéia de viagem ou projeto, mas não tem dinheiro para isto, faça um site, trabalhe nas mídias sociais e vá atrás de patrocinadores.

Fonte: REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS

domingo, 31 de outubro de 2010

ALCANCE SUA META PAUTADO EM CINCO REQUISITOS


Sempre ouvimos sobre manter o foco em determinado Objetivo, traçar uma Meta a ser conclusa, porém, na maioria das vezes, nossas metas são intangíveis, impossíveis de serem mensuradas, qualificadas, quantificadas ou mesmo definidas em fases e prazos, são taxadas como sonhos.

Vamos partir de uma suposição. Você sabe o que quer, para onde deseja ir. Está-se em uma empresa que não lhe agrada, buscará outra. Ou disponível, sabe qual o perfil da vaga que lhe interessa. Ou ainda, está satisfeito em sua posição atual e almeja alcançar um cargo mais elevado.

Uma meta, qualquer que seja ela, só pode ser plenamente exeqüível quando pautada em conformidade às cinco variáveis:

 A primeira delas é a especificidade. Seu objetivo deve ser muito bem definido.

Quero comprar um automóvel novo. Isso não é uma meta, é o sonho, lembra?

Você deverá aprofundar a especificação do que realmente deseja, pois caso não o faça, poderá adquirir qualquer automóvel, pagando muito, em um longo período e chegando a conclusão que não era muito bem o que desejava. Será que já viu essa história?

Planeje, pesquise e defina minuciosamente o que realmente você quer.

A segunda variável é a mensurabilidade. Sua meta deve ser quantificável, tornando-se objetiva, palpável. Em nosso exemplo anterior, você teria que definir a marca, modelo, motor, opcionais (relacioná-los) e, principalmente, com valor estimado em valores os mais exatos possível, assim já teremos um projeto de meta.

A terceira variável é a exeqüibilidade. Uma meta tem que ser alcançável, exeqüível, viável. Voltando ao exemplo do veículo, ele deve ser condizente as suas condições, além do valor do veículo, pense que, anualmente alguns gastos serão agregados a sua despesa, como o IPVA, Seguro, Licenciamento; lembre-se também, dos gastos com combustível e manutenção.

Chegamos à relevância. A meta tem que ser importante, significativa, desafiadora. Você decide pela compra, mas questione a necessidade da aquisição, pondere o quanto é importante esse veículo, mudará significantemente sua qualidade de vida, o custo benefício é relevante?

Finalmente, o aspecto mais deixado e esquecido,porém vital à conclusão da meta: o tempo.

Muitas metas são bem definidas, mensuráveis, viáveis e importantes, mas não estão definidas num horizonte de tempo. Se achar necessário, desenvolva um fluxograma com etapas e prazos, reavalie cada variável em cada etapa, elas podem demonstrar outros aspectos, diferentes do planejamento inicial. Protelar não resolverá o problema, aja de forma proativa.

Bem, agora que temos algumas noções (eu chamo de conhecimento mais técnico do assunto), podemos somar a cada variável algumas ferramentas de decisão, uma interessante é a criação de um ciclo PDCA para cada etapa de conclusão da Meta (conheceremos algumas delas nos próximos posts); acredite que pode ser interessante, até divertido; encare como um jogo, que independentemente da técnica utilizada, ao seu término, perceberá que sairá vitorioso.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

COMPRA COMPULSIVA


Pare e pense.

Quantas vezes você comprou algo que após o efeito “euforia de consumo”, por sinal, cada vez menos duradouro, percebeu que a maravilhosa aquisição, na realidade, não era tão maravilhosa assim...

Isso em curto prazo; imagine, agora, após alguns dias ou meses. Mais um “estorvo” como dizia minha saudosa avó.

Um problema que parece ser pouco notado pelas pessoas é o consumo compulsivo. Ele não é apenas um simples problema ligado a fatores econômicos ou sociais e possui semelhança a uma doença, o consumidor compulsivo é aquele que compra mais do que necessita, quando não necessita ou, até mesmo, o que não tem a menor serventia, apenas busca satisfazer-se com a subjetiva sensação de compra ou a possessiva idéia em ter um objeto.

“Quando olhamos mais perto vemos que estas pessoas buscam um alívio para sensações de carência e ansiedade, e o mal-estar é provisoriamente apaziguado com o comportamento de consumo. Porém como o comprar não é o que de fato a pessoa precisa, ela estará sempre comprando, num processo que tende ao infinito”, explica o psicólogo clínico Artur Scarpato.

Qual a diferença entre o consumidor compulsivo e o endividado, que não consegue pagar suas dívidas?

A psicoterapeuta Olga Tessari fez outro questionamento: “Por que esta pessoa não consegue pagar as suas dívidas?”.
 
Uma coisa é a pessoa endividar-se por ter perdido o emprego ou alguma outra intempérie deste tipo. “Outra coisa bem diferente é aquela pessoa que contrai dívidas acreditando ser capaz de pagá-las no futuro, mesmo não tendo dinheiro disponível no momento para isso e nem sabendo de onde virá o dinheiro para tanto”, considera que uma pessoa está nesse quadro a partir do instante em que ela “compra por comprar” ou porque “o preço estava bom”, sem que tenha alguma utilidade para se servir daquilo. Vale dizer que o ato de comprar parece ‘aliviar’ a sua ansiedade.
 
A insatisfação e a infelicidade estão muito presentes porque a alegria da compra se esgota rapidamente, e cada vez mais rápido, a pessoa logo sente necessidade de buscar um novo alívio no consumo, como um drogado atrás da promessa de prazer na próxima dose. 

Principais sintomas:

1 - sensação de felicidade e estase ao saber que a compra foi a aprova e ao sair com sacolas de lojas;

2 - admiração por vitrines e manequins;

3 - perspicácia ao analisar com detalhes o interior de uma loja em pequeno intervalo de tempo;

4 - parcelamento de dividas de faturas anteriores, ou, ate mesmo, pagamento mínimo das mesmas;

5 - comprometimento de dinheiro de outras despesas em coisas desnecessárias;

6 - medo de não comprar e perder a oportunidade de comprar algo que parece ser tão necessário;

7 - atração por parcelamento devido à alusão: " Dividimos sem juros no cartão."
 
8 - estourar limite de cartão, pensar em aumentar o limite ou, quando isso não for possível, gastar em cartões alheios ou se envolver com empréstimos bancários, agiotas ou algo parecido para quitar dividas inadimplentes;

9 -vontade presentear pessoa queridas fora de época;

10 - sentimento de perda quando se pensa em cancelar, bloquear ou quebrar o cartão de credito.

O consumo compulsivo é um estado de sofrimento psicológico que necessita atenção e cuidado, pois as pessoas que possuem esse mal têm problemas afetivos compensados pela compra desenfreada.Parte superior do formulário