quarta-feira, 19 de outubro de 2011

GESTÃO DE MUDANÇAS E TRANSIÇÃO

Os termos podem ter conotações semelhantes, todavia, quando ingressamos no tema de Gestão Corporativa, suas características são muito díspares.

Para o entendimento dessas diferenças, aparentemente sutis, precisamos de alguma base conceitual e princípios contemporâneos de gestão:

Gestão de mudança é uma área de estudo em administração que possui o enfoque na necessidade de constante adaptação das organizações contemporâneas; as quais são dotadas de paradigmas que fazem parte de sua cultura organizacional, esses paradigmas são comuns e regem o comportamento das pessoas, resultando muitas vezes no estabelecimento de culturas burocráticas e funcionais, as quais exigem uma atitude inovadora e eficiente. A intensidade e a volatilidade das pressões internas e externas impõem esses desafios para as empresas, fomentando a necessidade real da mudança e assim, a quebra de paradigmas.

Idalberto Chiavenato¹ afirma que “quem sempre viveu em empresas imutáveis e estáticas, fechadas e herméticas, onde as coisas não mudam, nunca aprenderá a mudar e a inovar”. Sendo assim, compete ao Gestor (nível gerencial) munido de perfil, competência e motivação encaminhar a equipe no sombrio e inglório “Vale das Mudanças”, demonstrando sua eficiência com o mínimo de resistência.

Gestão de transição compreende o desdobramento gerado pela mudança, ou seja, enquanto a mudança é a saída do ponto “A” e chegada ao ponto “B” em termos de Gestão Estratégica; a transição é a estrada percorrida de ponto a ponto, é formada pelo alinhamento de políticas estratégicas as metas gerenciais e resultados operacionais, uma espécie de sintonia fina da Organização.

Segundo Dino Mocsányi², em seu Artigo “Administração de Transições”, para compreender a vivência psicológica que as transições causam, deve-se compreender primeiro que estas se compõem, basicamente, de três fases: a conclusão, ou “fim” da situação ou fase anterior, uma transição em si, do “velho” para o “novo”, que podemos chamar de “região neutra”, na qual o “velho” já ficou para trás e o “novo” ainda não chegou, e o “reinício” de uma nova fase.

Atualmente um dos principais fatores de sucesso para Projetos em Organizações em todos os níveis, desde uma MPE às gigantes Multinacionais, em Escopo que gere mudanças significativas, esbarra na comunicação interna entre os níveis de autoridade, que é diretamente proporcional ao número de escalas hierárquicas; quanto maior mais interferência na comunicação entre o Estratégico ao Operacional; podemos comparar a brincadeira do “telefone sem fio”.

A velocidade da evolução de TI está impactando diretamente na planificação das estruturas burocráticas das organizações, tudo está ligado em tempo real e, assim sendo, Corporações com modelos obsoletos e pesados estão sendo “empurradas” aos processos de mudança, investindo pesado na Reengenharia de Processos e, mais recentemente, em BPR - Business Process Reengineering, objetivando melhoria de desempenho com base em processos otimizados, com versões atualizadas em curtos espaços de tempo.

Todavia uma pequena parcela percebeu a importância de gerir com seriedade a transição paralelamente às mudanças, quebrar paradigmas e investir na capacitação e aperfeiçoamento de seu capital humano, empreendendo um ritmo de equilíbrio entre a melhoria dos processos e a capacitação e, principalmente, conscientização e motivação de seus colaboradores.

Fica a reflexão: Processos não são nada sem pessoas; pessoas mudam processos em Organizações sérias, responsáveis e sustentáveis; o contrário pode ser “um tiro no pé”.

Notas:
1. CHIAVENATO, I. Os novos paradigmas. São Paulo, pag. 251: Atlas, 2000
2. MOCSÁNY, D. Portal Consultores. www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=16

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O QUE FAZER PARA TER UM PRÓSPERO ANO NOVO



Caros amigos, entre alguns artigos que vasculhei na internet, deixo abaixo um que considero de interesse da grande maioria...


...o ano passou voando e estamos a pouco mais de dois meses do Natal, Revellion e Férias de Verão; muito bem, este é um bom momento para algumas decisões.


Vejam algumas dicas de Antonio De Julio, instrutor da MoneyFit e consultor de Economia:


Já reparou que o ano “acaba” cada vez mais cedo? Outubro mal chegou e já temos panetone nos supermercados, veículos versão 2012 nas concessionárias, decoração natalina à venda e por aí vai. Ou seja, o 13º salário nem entrou na conta dos brasileiros e o comércio já está “seduzindo” o consumidor para que ele gaste antes mesmo de receber.


É importante lembrar que, depois de toda festa regada a muita bebida, vem uma forte ressaca. Estamos falando de janeiro, o mês dos “Is”. IPVA, IPTU, “Ihhhhh, faltou dinheiro para a matrícula dos filhos” e por aí vai. Lembrando que a previsão é de aumento da inflação, o que inclui o IGP-M, utilizado para calcular o reajuste de contratos de aluguel de imóveis.


Em geral, quem consegue enfrentar o mês de janeiro sem entrar no vermelho tem grandes chances de manter as contas em dia no decorrer do ano. Mas, para isso, é preciso se planejar. Veja algumas dicas:


1) Conheça a si mesmo antes de começar o ano novo: saiba quanto gastou por mês com água, luz, combustível, supermercado, compras, lazer e prestações em 2010. Coloque essas despesas em uma planilha e veja o que pode ser reduzido. Despesas relacionadas ao consumo (despesas variáveis) são mais fáceis de abater. O seu extrato bancário dos últimos 12 meses pode dizer maravilhas (ou não) ao seu respeito. Faça um mapa de todos os financiamentos e prestações adquiridas em 2010 e veja o quanto precisa de sua renda para tratar desses assuntos.
2) Só pense em adquirir um novo bem se tiver condições financeiras.
3) Aprenda como funcionam os juros compostos nas compras a prazo. Não se iluda com a avaliação de que a parcela cabe no seu bolso. Antes de fechar uma compra, calcule como e quanto irá pagar pelo produto.
4) Dedique parte de seu tempo para pensar em sua carreira profissional. Será que na mesma empresa onde trabalha não existe uma oportunidade melhor? E nas outras empresas? Não vale a pena disparar alguns currículos, com a tranquilidade de estar empregado?
5) Não é só de empréstimos e financiamentos que vive o mundo. Se já tem um carro e pode esperar um pouco, um consórcio pode ser uma boa pedida para comprar um novo. Fuja do imediatismo.
6) Converse com sua esposa e filhos sobre planejamento doméstico. Um time que joga unido tem mais chances de ser campeão do que um time que tem um artilheiro que não passa a bola pra ninguém.
7) Quem deve cuidar da sua saúde financeira é você. Conheça os planos que seu banco oferece e as taxas que ele cobra. Por mais experiente que o seu gerente seja, quem sabe onde aperta o calo é você.
8) Seja realista: não adianta querer ter uma casa na praia ou fazer a viagem dos sonhos devendo no cartão de crédito e no cheque especial. Concentre-se em quitar seus compromissos e pense duas vezes antes de contrair uma nova dívida.
9) Cheque especial não é complemento do salário. O cheque especial só deve ser usado em situações reais de emergência.


Lembre-se: o importante é viver em paz com nosso dinheiro, que deve ser a base para a prosperidade, para o futuro. E não existem grandes fortunas sem pequenos investimentos. Quem gasta mais do que ganha, não está apenas contraindo dívidas. Está deixando de plantar as sementes de seu futuro.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PRIMEIRO ANO DO BLOG


QUERIDOS AMIGOS E COLABORADORES DO BLOG...


PRIMEIRAMENTE GOSTARIA DE AGRADECER A PARTICIPAÇÃO DE TODOS NESTE PRIMEIRO ANO DE BATE PAPO SOBRE ASSUNTOS QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE PARTICIPAM DO COTIDIANO DE CADA UM DE NÓS.


NESSE PERÍODO, PERCEBI QUE O MAIOR INTERESSE NAS CONSULTAS DO NOSSO BLOG FOI O TEMA “SUSTENTABILIDADE”, ALIÁS, FICO MUITO FELIZ AO CONSTATAR ISSO NAS ESTATÍSTICAS DE PESQUISAS, SIGNIFICA UMA CRESCENTE, NÃO MODISMO, MAS UM SENTIMENTO DE RESPONSABILIDADE QUE FLORECE NAS PESSOAS COM MUITA NATURALIDADE.


JÁ VALEU A INICIATIVA DE CRIAÇÃO DESTE BLOG.


OUTRO ASPECTO INTERESSANTE, ACREDITO EU, É O RECONHECIMENTO DE OUTROS CANAIS DE COMUNICAÇÃO NA INTERNET, ESTA SEMANA FORAM PUBLICADOS NO PORTAL DE CONSULTORES DOIS ARTIGOS VINCULADOS AQUI NO BLOG, MELHOR AINDA, CRIARAM NO PORTAL UMA PÁGINA DEDICADA AO TEMA SUSTENTABILIDADE.


BEM, DEIXO AQUI OS LINKS PARA CONSULTA:


INVISTA EM SUSTENTABILIDADE


NEGÓCIOS E A POLÍTICA DOS 3 R's


MINHA APRESENTAÇÃO NO PORTAL


DEIXO MEU CORDIAL ABRAÇO A TODOS.


FRED DOMINGOS

domingo, 29 de maio de 2011

KAIZEN: FOCO NA GESTÃO DE SI PRÓPRIO.


"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro, promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior".
Dalai Lama

É uma palavra japonesa que quer dizer "melhoria contínua".
Outro dia recebi uma história muito interessante, chamada "O Tesouro de Bresa", onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro. 
Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas começam a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente começa a prosperar.
Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro.
O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência.
Vejo com freqüência as pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas. Os piores são os que acham que podem dar duro de vez em quando. Ou que já deram duro e agora podem se acomodar.
Entenda: o processo de melhoria não deve acabar nunca. A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!! Por isso dizem que a viagem é mais importante que o destino. "O que você é" acaba sendo muito mais importante do que "o que você tem". A pergunta importante não é "quanto vou ter?", mas sim "no que vou me transformar?". Não é "quanto vou ganhar?", mas sim "quanto vou aprender?". Pense bem e você notará que tudo o que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje. 
Se você não tem o suficiente, ou se acha o mundo injusto, talvez esteja na hora de rever esses conceitos.
O porteiro do meu prédio vem logo à mente. É porteiro desde que o conheço. Passa 8 horas por dia na sua sala, sentado atrás da mesa. Nunca o peguei lendo um livro. Está sempre assistindo à TV, ou reclamando do governo, do salário, do tempo. É um bom porteiro, mas em todos estes anos poderia ter se desenvolvido e hoje ser muito melhor do que é. Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que sabia (e fazia) dez anos atrás. Aí reclama que o sindicato não negocia um reajuste maior todos os anos. 
Nunca consegui fazê-lo entender que as pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou você aprende e melhora, ou merece continuar recebendo exatamente a mesma coisa.
Produz mais? Vale mais; ganha mais. 
Produz a mesma coisa? Ganha a mesma coisa. 
É simples. Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas na média isso é muito raro. É só ver o que acontece com o ganhadores da loteria, astros, atletas. Em poucos anos perdem tudo. Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de alguns poucos.
 
Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é. Como diz o Jim Rohn, no que ele chama do grande axioma da vida: "Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje".
  
Esse deveria ser o foco da sua atenção. Não é preciso saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos.

Melhore 1% todos os dias (o conceito de "kaizen"), em diversas áreas da sua vida, sem parar. Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que aparentemente/superficialmente pareça que não está melhorando. Porque existe, de acordo com Rohn, um outro axioma... o de não mudar: 

"Se você não mudar quem você é, você continuará tendo o que sempre teve
."

Texto de José Caldas

domingo, 1 de maio de 2011

A INOVAÇÃO VEM DO CORAÇÃO


Para tudo na vida sempre teremos duas escolhas, em casa ou no trabalho, em sociedade ou no seio da família, todo impasse terá inúmeros desdobramentos, mas apenas dois meios possíveis; poderemos encarar o problema e resolvê-lo através da eliminação de sua causa, ou paliativamente fugir, deixar que o “tempo” se encarregue de resolvê-lo, e quando muito “enxugar gelo” com a administração empírica dos efeitos.


Estamos em um momento de transição nunca antes enfrentado, em um bom sentido para os espíritos aventureiros, não tão bom aos derrotados de plantão; todavia, a afirmação é unânime, estamos passando por momentos de ajustes severos em todos os níveis da sociedade, na família e no próprio ser individual.


Seria lógico imputar à mente humana o fator de solução aos desafios contemporâneos, afinal quem pode solucionar nossos problemas, encaminhar nosso barquinho chamado vida a um “porto seguro.” Parece óbvio, mas não é...


Quando afirmamos que a mente pode levar-nos a todas soluções necessárias ao bom desenvolvimento em nossos relacionamentos pessoais, trabalho e até dilemas pessoais, esquecemos que nossa mente só consegue resolver problemas que já foram enfrentados antes e, com base em aspectos lógicos e confrontação de situações, chegamos as soluções possíveis.


Só uma questão:


-Estamos encarando situações comuns e freqüentemente enfrentadas por cada um de nós?


Acredito que não, as Instituições estão mudando, os executivos estão mudando, nossos filhos estão mudando, nossos relacionamentos estão mudando, os governos estão mudando, nada é como era a poucos (pouquíssimos) anos.


Agora voltamos ao primeiro parágrafo, sim, pois no momento em que nossa razão (entenda a nossa mente) se depara com algo novo, somos tomados pelo MEDO, e a decorrência disso é trágica, pois escolheremos sempre a segunda forma de solucionar determinados problemas; ou seja, nos preocupamos com o efeito, nos iludimos e “enxugamos gelo” acreditando que tivemos uma saída genial, nos fechamos para as opiniões de amigos e familiares, passamos a ser cada vez mais individualistas.


Gostaria de deixar alguns conceitos deixados por Willian Edward Deming, principalmente verificados em seu livro “A Nova Economia”, que já nas décadas de 40 e 50 já projetavam as mudanças que nos dias de hoje seriam inevitáveis; pautado em 14 pontos principais necessários a evolução da Escola, do Governo e das Organizações, sendo assim deixo os que considero pertinentes ao assunto:


Livrar-se do Medo


Deve ser encorajada a comunicação entre todos e outros meios para eliminar o medo que possa permear a organização de forma que todos possam trabalhar efetivamente e de forma mais produtiva para a organização.


Quebrar barreiras


Devem ser eliminadas as barreiras entre Organizações, departamentos e pessoas.  As pessoas em áreas diferentes, como operacional, manutenção, administração, possam trabalhar em equipe para enfrentar problemas que possam ser encontrados na organização, na família, no Governo, etc. Devemos desenvolver relacionamentos considerados “quânticos” entre as pessoas, afinal fazemos parte de um organismo vivo chamado sociedade.


Eliminar as exortações


Acabar com o uso de slogans, posters e exortações para os trabalhadores, para os elementos da família em detrimento de outro.  Tais exortações apenas criam relações conflituosas; o grosso das causas da baixa produtividade e baixa qualidade em Organizações, desajustes familiares e graves desvios de conduta em nossas escolas, estão no sistema adotado atualmente para um pseudo reconhecimento de mérito.


Encorajar a educação


Criar um programa vigoroso de educação e encorajar o auto-desenvolvimento de cada um.  O que uma Organização precisa não é apenas de bons empregados, ela precisa de bons empregados que estejam melhorando com a educação.  O maior bem a ser deixado a nossos filhos é o que ninguém pode roubar, o conhecimento. Melhorias comportamentais tem a sua raiz no conhecimento.


Analisando essas afirmações percebemos que a mente nunca seria capaz de chegar às soluções acima encontradas, a mente gera o medo a cada momento, e hoje o que menos precisamos é de mais medo; a competitividade é fruto da lógica humana, nos encaramos como inimigos potenciais, precisamos de colaboração, e assim cresceremos em outro patamar de evolução, sem competitividade, sem exortações e educando as novas gerações, ensinando a ouvirem mais o coração.

domingo, 24 de abril de 2011

PORTAL DO EMPREENDEDOR – FORMALIZAÇÃO RÁPIDA E FÁCIL



O Empreendedor Individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um empreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 36.000,00 por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um Empreendedor Individual legalizado.
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.
Além disso, o Empreendedor Individual será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).
Pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 60,95 (comércio ou indústria) ou R$ 65,95 (prestação de serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
Com essas contribuições, o Empreendedor Individual terá acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.
A formalização do Empreendedor Individual será feita pela Internet no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br de forma gratuita. Após o cadastramento, o CNPJ e o número de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente. Não é necessário encaminhar nenhum documento à Junta Comercial. Nenhuma cópia de documento precisa ser anexada.

O Empreendedor Individual também poderá fazer a sua formalização com a ajuda de empresas de contabilidade que são optantes pelo Simples Nacional e estão espalhadas pelo Brasil. Essas empresas irão realizar a formalização e a primeira declaração anual sem cobrar nada.

Custos após a formalização

Após a formalização, o empreendedor terá o seguinte custo:
- Para a Previdência: R$ 59,95 por mês (representa 11% do salário mínimo que é reajustado no início de cada ano);
- Para o Estado: R$ 1,00 fixo por mês se a atividade for comércio ou indústria;
- Para o Município: R$ 5,00 fixos por mês se a atividade for prestação de serviços.

Pagamento

O pagamento desses valores será feito por meio de um documento chamado DAS - Documento de Arrecadação do Simples Nacional, que é gerado pela Internet.

Esse documento pode ser gerado por qualquer pessoa em qualquer computador ligado à Internet. O pagamento será feito na rede bancária e casas lotéricas, até o dia 20 de cada mês.
Importante

Lembre-se de que toda atividade a ser exercida, mesmo na residência, necessita de autorização prévia da Prefeitura, que nesse caso será gratuita. O SEBRAE é outro parceiro que oferecerá orientação de graça sobre a formalização.
 

quarta-feira, 30 de março de 2011

A CULPA É DA ESCOLA?


A palavra Sustentabilidade  tem tomado um contexto de modismo, pautando por diversas formas de se manter o meio ambiente o mais intacto possível sem esquecermos o famigerado “Progresso”, chega a ser impraticável dentro de uma lógica mediana; todavia muito é dito e defendido a respeito de sua otimização, com bases não-predatórias, mas visando a ascensão do consumismo, aproveitando, através de recursos próprios, como o material descartado que pode ser reciclado, esquecendo que para isso necessitamos de energia, e muita por sinal.

A melhor definição que encontrei para essa palavra foi:

“Suprir as necessidades  da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”.

Deixo duas perguntas referentes a essa afirmativa:

Como mensuramos nossas reais necessidades atuais?

O que ensinamos as futuras gerações (nesse caso nossos filhos) sobre as suas reais necessidades?

Encontrar novas formas de se educar os futuros inquilinos do planeta, na maioria das vezes, desprovidos de informações fundamentais à qualidade de vida pessoal e coletiva, além de desafiador, transforma-se em uma batalha titânica. Para a conveniência de grande parcela da humanidade, a escola é a maior referência e responsável pela conscientização de nossas crianças.
Discordo em parte. Dentro dessa linha de pensamento, pesquisadores desenvolvem diariamente técnicas de reaproveitamento de materiais e utilização de outros menos impactantes, ao mesmo tempo, nossos professores realizam inúmeros trabalhos voltados à conscientização ambiental, estimulando as atitudes ecologicamente corretas; até mesmo o Governo assume pequena parcela de responsabilidade e busca informar a sociedade.
E nós, como pais, colaboramos com alguma coisa?
Infelizmente não, quando não alienamos nossos filhos com padrões fúteis de consumismo; achamos muito erudito falar em Sustentabilidade com os amigos, mas mudamos o discurso em nossos lares.
O trinômio da sustentabilidade, responsabilidade social, econômica e ambiental não faz parte do dia-a-dia no seio da família, pois buscamos educar nossos filhos para vencerem na vida, mesmo que outro seja explorado; que eles vivam de aparência (como nós mesmos vivemos), educação financeira é caretice; que possam consumir cada vez mais e mais, independente da necessidade de cada um.
Resumindo, fazemos tudo ao contrário, queremos deixar um mundo melhor, mas com cidadãos cada vez piores. Assim, quem precisa aprender somos nós, voltarmos aos bancos escolares ou ouvirmos mais nossos filhos; não deixaremos um mundo melhor para nossos filhos se não entregarmos filhos melhores ao mundo.
Fred Domingos

sábado, 26 de março de 2011

A HORA DA TERRA


A iniciativa começou no ano passado, em Sydney (Austrália): no dia 31 de março de 2007, às 8 da noite, 2,2 milhões de pessoas e 2.100 empresas resolveram chamar a atenção para o aquecimento global apagando suas luzes - cuja energia é gerada a partir da queima de carvão - durante uma hora.

O feito gerou uma redução de 10,2% no gasto energético da cidade durante a manifestação e, se tivesse sido repetido todos os dias, nos últimos 12 meses, a contribuição para a redução do aquecimento global seria equivalente a deixar 48.616 carros fora de circulação por um ano.

Mas mais do que resultados práticos, com a adesão de pontos estratégicos de Sydney, como a Torre Harbour e a Casa de Ópera, e com eventos marcados para o horário sendo realizados à luz de velas, a idéia chamou a atenção de outros lugares do mundo, serviu de inspiração e tomou proporções globais.

Este ano, o Earth Hour - iniciativa do WWF-Austrália com o apoio da Rede WWF  - deve acontecer em 24 países, neste sábado, 29 de março. Segundo o TreeHugger , tirando a Austrália - onde um em cada 420 habitantes deve aderir ao movimento -, o Canadá é o país mais empolgado: enquanto, nos EUA, uma em cada 5.347 pessoas vai apagar as luzes, um em cada 606 canadenses resolveu aderir à causa.

Desta vez, o Brasil não vai participar oficialmente do Earth Hour. Segundo a WWF-Brasil, a equipe no país ainda é muito pequena e não teve condições de desenvolver ações para mobilizar a população, mas apóiam o evento e incentivam as pessoas que quiserem participar.

Ao contrário de muitos países do mundo que utilizam combustíveis fósseis para produzir energia elétrica, no Brasil, 85% é de fonte hidroelétrica, que produz muito menos CO2. Dessa forma, nossas luzes apagadas não contribuiriam tanto para a redução do aquecimento global quanto as de outros países. No entanto, pode ser um alerta para o aumento, nos últimos anos, do número de termelétricas e usinas a carvão e gás natural construídas em nosso país.

"A mensagem para os brasileiros que participarem do Earth Hour é um pouco diferente da mensagem para os europeus", afirma Karen Suassuna, técnica em mudanças climáticas e energia da WWF-Brasil. "A energia a partir da água é renovável, mas as hidrelétricas desalojam pessoas e inundam grandes áreas. Em 2001, tivemos uma boa lição de que não podemos desperdiçá-la". Segundo Karen, a ação é, acima de tudo, um sinal coletivo de que as pessoas estão preocupadas com o assunto: "O intuito é dizer que queremos fazer a diferença para o meio ambiente nos níveis em que precisamos atuar".








 Afinal, sábado à noite tudo pode mudar!


Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

terça-feira, 22 de março de 2011

CONHEÇA OS REQUISITOS DA NBR ISO 14001:2004 E TENHA UM LAR SUSTENTÁVEL – PARTE III


Conforme vimos no post anterior, o primeiro passo para adotarmos em nosso lar uma postura sustentável é a identificação dos maiores “Vilões’ da natureza e do nosso bolso e ainda, como percebemos, cada lar possui características e aspectos ambientais com relevâncias diferentes.

Coletadas as informações, tabuladas e valoradas nas tabela disposta na Parte II, passaremos ao momento de definirmos objetivos e estabelecermos Metas.

Segundo a NBR ISO 14001:2004:

4.3.3 – Objetivos, metas e programas:

A organização deve estabelecer, implementar e manter objetivos e metas ambientais documentados, nas funções e níveis relevantes na organização.

Em nosso lar, devemos entender que, objetivos e metas devem ser mensuráveis, possíveis de serem atingidos (exeqüíveis), e coerentes com a realidade da família, incluindo-se os comprometimentos de todos os membros com o que foi acordado.

Ao estabelecer e analisar seus objetivos e metas devemos considerar as medidas mais simples e baratas para a receita doméstica, bem como a conscientização de todos sobre a política dos 3 R’s – Reduzir, Reaproveitar e Reciclar.

Devemos, assim, estabelecer, implementar e manter espécies de programa(s) para atingir esses objetivos através da conclusão de metas.

Esse(s) programa(s) deve(m) incluir:

a) atribuição de responsabilidade dentro do lar para atingirmos os objetivos e metas; lembrem-se que é uma ação coletiva e envolve toda família, e

b) os meios e o prazo no qual eles devem ser atingidos.

Exemplo de uma Tabela de Acompanhamento de Programas:

Aspecto Ambiental- Programa
Prioridade
Descrição de ações tomadas
Objetivo
Meta
Responsável
Prazos
Indicador


































É recomendado que os objetivos e metas sejam específicos e mensuráveis, sempre que possível. Por exemplo, a diminuição no consumo mensal de água, o parâmetro será sempre a conta da Cia de Abastecimento e Saneamento (nesse caso lembrem-se que pagamos em dobro pela água que entra e esgoto que sai). O Objetivo é a economia constante do recurso hídrico (água) e da renda familiar também, já as metas serão mensais e pautadas pela diminuição gradual no consumo.

A criação e o uso de um ou mais programas são importantes para a implementação bem-sucedida de um sistema da gestão ambiental em nosso lar. É recomendado que cada programa descreva como os objetivos e metas serão atingidos. Por exemplo, programa de diminuição no consumo de energia elétrica, diminuição no consumo de água, coleta seletiva e destinação adequada de recicláveis, etc.

Observem que em todos os programas podemos identificar os três requisitos da Sustentabilidade, ou seja, responsabilidade social, econômica e ambiental.

Bem, após desenvolvidos os programas, cabe a sua manutenção, responsabilidade essa de toda a família, a qual será diretamente beneficiada.

Meus amigos, termino essa série de 3 Posts desejando que o pouco descrito aqui gere a curiosidade, e a curiosidade gere pesquisa e a pesquisa ação; isso é evolução e a melhoria só existe oriunda desse processo.

Seu bolso agradecerá; a Natureza já nos agradece. Todos os dias, nos possibilitando continuar nossa jornada e das gerações futuras também.

Muita paz e consciência a todos.