quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O PAÍS PRECISA DE LÍDERES E NÃO CHEFES

Por Maria Inês Felippe

O tema liderança requer novos paradigmas. Além disso, tem sido tema de grande preocupação entre empresários brasileiros. O que faz uma empresa ser bem-sucedida e outra menos, sendo que ambas possuem tecnologia e produtos que podem ser equiparados? As respostas são as mais diversas, porém a mais comum é a que se refere às pessoas que compõem as organizações e, conseqüentemente, os processos de liderança.

Com todas as mudanças que ocorrem, percebemos a importância do líder servindo como âncora da equipe, um radar que dá a direção a ser seguida, buscando o sucesso e a eficácia organizacional e dificultando o seu fracasso. Para isso, torna-se necessário estabelecer uma nova postura na relação líder/ subordinado, através de uma nova postura, uma vez que a anterior já não fazia mais efeito, leva ao comprometimento e desenvolvimento das pessoas, fazendo com que o funcionário vista a camisa da empresa.

Hoje o líder dever ser um Empreendedor e deve se utilizar da liderança criativa para obter resultados satisfatórios.

Como será que estão os nossos líderes?

Pelo que podemos observar temos muito a desenvolver. Para concretizar tal cenário, começando de nós mesmos. Lembre- se que os líderes atuais são oriundos de uma sociedade, onde as empresas eram bastante paternalistas, autoritária, ditavam as regras do jogo. Eles eram apenas intermediários, nomeados pela organização, que faziam as determinações a serem seguidas à risca. Mas será que eles estão preparados para atuar de forma diferenciada? E como estão as pessoas que eles lideram?

A liderança criativa parte da seguinte seqüência:

● Liderança de si mesmo: os líderes devem ser independentes.
● Liderança da equipe: aproveitar as características e o potencial do grupo e desenvolvê-los.
● Liderança organizacional: liderança total.

Entende-se como Liderança criativa como a maneira de pensar, sentir e atuar, de forma visionária, futurista e pró-ativa.

O líder é acima de tudo aquela pessoa que todos querem seguir, devendo ser também um bom ouvinte.Muitos líderes baseiam-se em outros, porém, cada situação demanda um tipo de liderança. A liderança é mais que uma arte, é uma técnica que pode ser assimilada, aperfeiçoada e adaptada.

Assim, podemos perceber que os líderes, baseiam-se em outros líderes, para comporta-se de determinada forma. No entanto, podemos ser líderes em uma situação e seguidores em outras.

O fato de sermos líderes de sucesso em determinada situação não significa que teremos sempre líderes com êxito. A eficácia de uma liderança depende da situação, do grupo, dos seguidores e do próprio líder.

A liderança eficaz consiste em diagnosticar o nível em que se encontra o subordinado e aplicar nele um estilo de acordo com o seu grau de maturidade e envolvimento no projeto. 

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

HORA DE APERTAR O CINTO OU COSTURAR O BOLSO?


Segundo algumas previsões de economistas e especialistas de mercado consumidor no varejo, o brasileiro ficará mais inadimplente em 2011em relação a 2010.

Alguns apostam em uma inadimplência que deve encerrar o ano com taxa de aproximadamente 5%, e sua tendência é o crescimento para 2012. Já os menos otimistas apostam em taxas de 6% já em janeiro, chegando a 15% no terceiro mês deste ano.

Tudo isso devido ao aquecimento das vendas no Natal, em decorrência de uma população que antes não tinha acesso ao crédito, do alongamento dos prazos, e principalmente da falta de planejamento das famílias e o consumismo desenfreado, tornando o primeiro quadrimestre do próximo ano é motivo de atenção, observa José Antonio Praxedes Neto, Presidente do Telecheque.

Já para os economistas da Serasa Experian, "a estabilidade registrada pelo indicador em agosto de 2010 sinaliza que a inadimplência do consumidor tende a se estabilizar, pelo menos até o início de 2011". Os analistas afirmam ainda que "eventuais elevações do nível de inadimplemento dos consumidores não seriam suficientes para reverter à atual trajetória de crescimento do crédito às pessoas físicas".


Aliado ao aperto da política monetária, com aumento dos compulsórios e provável alta nos juros, também deve contribuir para que a inadimplência seja maior em 2011 e, além disso, o próximo ano não contará “com uma evolução tão favorável do mercado de trabalho”.

Entre os vilões do orçamento brasileiro estão as dívidas não bancárias (cartões, lojas, prestadores de serviços e financeiras) foram as principais responsáveis pela alta de 5% apurada no ano. Segundo cálculos da Serasa, o atraso deste tipo de débito cresceu 35,5% em relação ao ano passado.

Em 2010, a população que recebe de dois a três salários mínimos foi a que mais apresentou contas em atraso (21,8%), seguida por aqueles com rendimento mensal entre um e dois mínimos (21,3%) e entre três e quatro mínimos (15,5%). Por gênero, as mulheres foram as que mais se endividaram (54,3%), assim como os consumidores entre 30 e 50 anos, que responderam por 50% das dívidas em atraso. Os gastos com vestuário (18,5%), serviços diversos (16%) e alimentos (10,1%) foram os maiores vilões do orçamento do consumidor brasileiro em 2010.

Diante de tantas e antagônicas previsões compete a cada um de nós maior conhecimento dos gastos fixos, planejamento em médio prazo e, principalmente, controlar a compulsão na hora de comprar; assim 2011 será muito mais suave, menos estressante.


 Fonte:  www.veja.abril.com.br
             wwww.serasaexperian.com.br