sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DIA MUNDIAL SEM COMPRAS



No próximo sábado (27), mais de 60 países comemoram o Dia Mundial Sem Compras (Buy Nothing Day), uma forma de protesto contra o consumismo exagerado que existe no mundo inteiro.


De acordo com Hélio Mattar, presidente do Instituto Akatu, "desde o pós-guerra, o modelo econômico tem sido baseado no aumento constante da produção de bens e serviços, muitas vezes sem uma preocupação mais detida com o real bem-estar das pessoas".


Para ele, esse modelo ignora os limites ambientais do planeta e a justiça social. "O que resulta em um mundo onde se vive para consumir, em vez de consumir para viver. Nesse processo, o consumo deixou de ser o que realmente é: um instrumento de bem-estar", destaca.


O protesto é realizado pelo mundo no último sábado de novembro – assim como ocorre no Brasil, na maioria dos países, o sábado é um dia tradicionalmente dedicado às compras –, mas nos Estados Unidos e Canadá, ele ocorre no dia seguinte à Ação de Graças.


Muito nas mãos de poucos

Hoje, existe um padrão mundial de produção e consumo insustentável. Para se ter uma idéia, a humanidade já consome 30% a mais de recursos naturais do que a Terra é capaz de repor, segundo o relatório Estado do Mundo – 2010.


E ainda é pior, pois apenas 16% da população mundial (o que representa cerca de 1 bilhão de pessoas) abocanha 78% desses recursos. O restante (22%) é dividido por 84% da população (5,8 bilhões de pessoas).


Comprar, sim, mas de forma consciente

De acordo com o Instituto Akatu, o Dia Mundial Sem Compras e o movimento mundial pelo Consumo Consciente não são contrários ao consumo, mas defendem que ele seja feito de forma diferente e mais contida.


A sustentabilidade significa garantir o acesso justo aos bens e serviços, o que implica que ele deve ser estendido a todas as pessoas que estão de fora hoje, e isso sem comprometer as gerações futuras.


Afinal, se o padrão de consumo daquela minoria de 16% fosse realizado por todas as pessoas do mundo, seria preciso cinco planetas para suprir a necessidade de recursos. Por isso, a necessidade urgente de mudança do estilo de vida da população.


Criatividade na hora da manifestação

A idéia do Dia Mundial Sem Compras surgiu no Canadá, no início do anos 1990. Desde então, são realizadas manifestações contra os males do consumo excessivo ao bolso, à sociedade e ao meio ambiente.


Uma das formas de protesto é o "Tour de Zumbis", feita por ativistas em shoppings e supermercados, onde eles andam pacificamente em grupos fantasiados. Outra é por meio da destruição de cartões de crédito e pela realização de feiras de trocas.


Os mais dedicados, além de não fazerem compra alguma, consomem o estritamente necessário de água, evitam ligar aparelhos elétricos, fazer ligações telefônicas e usar automóveis.


Fonte: http://web.infomoney.com.br

domingo, 21 de novembro de 2010

MEIO AMBIENTE PREOCUPA MAIS QUE INFLAÇÃO

O crescimento da inflação e os sucessivos aumentos de preços perderam sua posição para tantas preocupações aos temas ligados as questões ambientais e conseqüentemente climáticas, ao menos para os latino-americanos, em especial o povo brasileiro. O aquecimento global é, atualmente, mais preocupante, no aspecto de consumo entre a nação, do que a variação dos preços.

Uma pesquisa realizada mostra que o aumento dos preços foi citado por 35% dos consumidores como um item preocupante, ao passo que a crise financeira recebeu 30% das menções.

Em contrapartida, o aquecimento global preocupa 53% dos brasileiros, perdendo em importância apenas no aspecto segurança pública, o item mais citado pelos entrevistados, com 62% das respostas.

A garantia de um mundo razoavelmente habitável as próximas gerações é o principal motivo de preocupação com o meio ambiente, bem como as dúvidas referentes aos efeitos nocivos da degradação ambiental e mudanças climáticas bruscas, reflexo esse, visível em posturas governamentais, como, por exemplo, no Estado de São Paulo, a Política Estadual de Mudanças Climáticas foi regulamentada em 24 de junho de 2010 pelo governador de São Paulo Alberto Goldman; a lei prevê o corte de 20% das emissões dos gases do efeito estufa em São Paulo até 2050 e também o pagamento para pequenos produtores rurais que preservarem as nascentes de rios em suas propriedades.

O problema do aquecimento global está, cada vez mais, presente na vida da população de baixa renda, que demonstrou um relativo aumento de consciência sobre o assunto; temas como o uso racional de água, hábito de tirar da tomada aparelhos que não estão em uso, entre outros comportamentos que causam impactos diretos sobre o meio ambiente estão cada vez mais difundidos nas classes mais baixas da sociedade, apesar de representar uma pequena parcela do montante.

domingo, 14 de novembro de 2010

E-COMMERCE SEM SEGREDOS


“É possível viver da venda de produtos pelo Mercado Livre porque o portal democratiza o comércio on-line. Grandes empresários, pequenos e pessoas físicas brigam pelo mesmo público na plataforma”, diz Helisson Lemos, diretor comercial e de marketing do portal Mercado Livre.

Bem, E-COMMERCE é isso, e sua popularização abre uma série de oportunidades de emprego no Brasil em especial. Desde as grandes organizações de venda pela internet (é o caso do Mega Portal Mercado Livre) até o simples vendedor ocasional, utilizam essa eficiente ferramenta, e produzem volumes de transações que crescem muito acima das vendas convencionais.

Atividades como responder e-mails de clientes, despachar produtos pelos Correios, criação de anúncios virtuais e postar mensagens de divulgação em redes sociais como Twitter e Orkut estão entre as novas opções de emprego geradas pelo e-commerce, os quais criam uma nova forma de transacionar bens ou serviços, amplia, e muito, as possibilidades do empreendedor digital.

As compras feitas pela internet em 2008 chegaram a R$ 8,1bilhões, em 2009 totalizaram R$ 10,6 bilhões, com alta de 30%. Já nos seis primeiros meses de 2010, as vendas por meio da internet somaram R$ 6,7 bilhões, e deverá totalizar R$ 14,3 bilhões, o que indica uma alta de 35% em relação a 2009.

Além de uma fonte de renda, a venda pela internet também é o primeiro passo para a abertura de um negócio. Estima-se que 18% das pessoas que obtêm sua renda no através do e-commerce deixaram seus empregos para gerenciar a atividade.

Os líderes de vendas pela modalidade digital são livros, revistas e jornais, seguidos de saúde, beleza e medicamentos, ou seja, produtos de baixo custo; os eletrodomésticos garantiram a terceira posição no ranking, logo à frente de itens de informática e eletrônicos; isso é reflexo da falta de informação e receio da maioria dos compradores, pois, ainda, a sensação de compra segura não é uma tônica do e-commerce.

Esse panorama vem mudando nos últimos dois anos, com a entrada de grandes grupos varejista, com a redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a linha branca e desenvolvimento de ferramentas de segurança, em sua maior parte por instituições bancárias.

Certamente o comércio eletrônico é, ainda, subutilizado e gradativamente irá ocupar o cenário nacional (ainda aquém da mundial) com uma hegemonia incontestável e inevitável, mudando as relações comerciais ao redor do globo e criando infinitas combinações empregatícias e de negócios. 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

NEGÓCIOS E A POLÍTICA DOS 3’RS


A Educação Ambiental é um tema cada vez mais atual, um dos pilares da sustentabilidade e está tornando-se uma grande oportunidade de negócios, tanto em ambiente macro, como na iniciativa pública com a economia de recursos naturais e financeiros, ou na iniciativa privada com economia de recursos e geração de dividendos com a readequação, reutilização e reciclagem; chegando as nossas casas em uma abordagem micro, diminuindo as despesas domésticas e podendo até proporcionar alguma receita.

Um dos enfoques desse tipo de educação deveria se pautar na Política dos 3R’s que estão assim configurados: 

REDUZIR: A quantidade de materiais descartados no meio ambiente poderá ser reduzida exigindo-se produtos mais duráveis, mantendo um consumo mais racional e repartindo com outras pessoas o uso de materiais (equipamentos, jornais, livros, etc.). Sem dúvida haverá uma economia a partir da conscientização e redução na geração de lixo, assim como redução de custos de disposição final sendo que uma das formas de se tentar reduzir a quantidade de lixo é combatendo o desperdício. É certo também que evitar o desperdício em uma sociedade cuja ênfase é o consumo não é uma tarefa fácil. Porém, a partir do momento em que este desperdício resulta em ônus para o Poder Público e para o contribuinte, a redução do volume de descartados na natureza significará redução de custos, além de fator decisivo na preservação dos recursos naturais; não implica, necessariamente, queda do consumo e não significa ainda diminuição na nossa qualidade de vida. Ao contrário, tende a aumentá-la.

REUTILIZAR: Fazendo circular os materiais que ainda possam servir a outras pessoas como roupas, móveis, aparelhos domésticos, livros, brinquedos, etc.; usando embalagens retornáveis, desenvolvendo e apoiando atividades de recuperação e conservação dos mais diversos objetos.

RECICLAR: É não jogar fora, é inserir um determinado produto acabado, e já utilizado para o seu fim inicial, em um novo processo de produção. A reciclagem terá cumprido o seu papel quando o resíduo, depois de submetido a um processo de seleção e tratamento, transformar-se em um novo produto capaz de ser comercializado no mercado. Tudo que pode ser reciclado tem um valor e pode gerar receita, lembre-se disso.

Percebe-se hoje, mais do que nunca, que tais medidas dependem basicamente do efetivo envolvimento da população. Nesse sentido enfatiza-se cada vez mais a educação ambiental, a participação, a consciência ambiental e a mobilização da sociedade civil.

Dentro da doutrina de sustentabilidade, os fatores ambientais e sociais sempre estarão agregados a fatores econômicos; sendo assim, responsabilidade sócio-ambiental vale dinheiro, e crescerá como oportunidade de negócios em curto prazo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ENSINANDO AS CRIANÇAS



Acabamos vivenciando essa situação com amigos, conhecidos ou em nossa família mesmo, muitos pais ficam em dúvida se devem falar com seus filhos sobre dinheiro ou não. Qual a melhor hora para isso?

 Como tocar no assunto e se fazer entender, ser didático e não rabugento.

O certo é que para formarmos nossos futuros cidadãos e consumidores conscientes, é muito importante que elas aprendam a usar bem o dinheiro e controlar os impulsos desde cedo.


HORA DA MESADA

Se você puder, dê mesada, ou semanada, ou até mesmo uma quantia simbólica para seu filho começar a administrar o dinheiro; o principal objetivo disso é a conscientização através da matemática mais elementar, somar e subtrair, se conseguir guardar, ao longo do tempo a quantia crescerá, caso contrário, o resultado é ZERO.

Ensine como controlar uma mesada até a outra chegar, para que o dinheiro não falte. Desenvolva uma planilha de controle, faça seu filho encará-la como um jogo, poderá ser divertido ensinar.

E seja firme: se a mesada for gasta de uma vez, a criança deve sentir o efeito disso. Não dê mais dinheiro, como dizia minha mãe, melhor o choramingo agora que o pranto futuro.

MOTIVAR A POUPAR

Dê um cofrinho a seu filho, utilize-o com aquele troco da padaria, as moedas deixadas no console do carro, mostre que um oceano é formado por cada gota; utilize esse dinheiro como uma participação nos lucros da família, e sendo assim, não é fixo, não é considerada renda e sim fonte extra, transmita algumas noções básicas sobre economia doméstica, porém tente ser pouco formal, utilize exemplos do cotidiano das crianças.

Lógico que o seu desejo é dar tudo que seu filho gostaria de ter, mas nem sempre isso é possível. Quando for comprar um brinquedo, jogo, roupa etc., peça um pouquinho da mesada ou da participação dos lucros (lembra?) como uma maneira de juntar o dinheiro mais rápido.

Ao fazer a compra, comemore com seu filho e reforce a importância de ele ter poupado o dinheiro. A criança se sente importante em ter contribuído e aprenderá que vale a pena guardar o dinheiro para atender às suas vontades.

Perceba que você será responsável por um futuro mais estável de seus filhos.

Boa sorte.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

APROVEITE AS OPORTUNIDADES


Chamo a atenção dos senhores para uma reportagem que, a primeira impressão, parece um tanto quanto tosca, mas analisando algumas dicas do americano, Josh Stevens; esse mesmo ao lado; encontramos algumas saídas para nossos desvios e vícios de consumo.

Josh deverá passar um ano inteiro sem utilizar um único centavo, apenas terá cupons de compra, para alimentação, vestuário, moradia e tudo mais; ele foi escolhido pelo GROUPON, um site de compras coletivas para o feito, em troca receberá U$ 100.000,00. Essa modalidade de compra está em crescente na América do Norte e uma promissora maneira de economizar aqui no Brasil também.

Abro um parêntese para deixar a dica: Na barra de Gadgets ao lado direito do Blog, na Janela “CLUBE DE COMPRAS – APRENDA A ECONOMIZAR”, deixo alguns links de sites de compra coletiva. Vale à pena dar uma olhada.

Bem, voltando a Josh, nos últimos seis meses, diz ter aprendido várias dicas para economizar. Confira dez delas: 

Negocie: não assuma que os preços das etiquetas são definitivos. Decida quanto você está disposto a pagar e barganhe; 

Nunca pague para acessar a internet: Aproveite a rede wireless de seu vizinho. Vá a uma cafeteria próxima à sua casa ou ao lobby do hotel; 

Aproveite os refis: Se você gosta de tomar refrigerante, não pague por mais de um por refeição. Nos restaurantes que oferecem essa opção, opte por ela; 

Leve os ‘brindes’ dos hotéis: Nunca saia de um quarto de hotel sem levar uma pequena sacola com as miniaturas de xampu, condicionador e sabonetes. Não se esqueça também de pegar canetas e blocos de anotação; 

Nunca pague por telefone: Desista da sua linha de telefone fixo, assim como do seu celular. Para economizar, cadastre-se no Google Voice ou no Skype, que oferecem serviços gratuitos ou bem mais baratos do que as operadoras; 

Aproveite o couch-surfing: Feito informalmente ou por sites especializados, o couch-surfing é uma boa maneira de economizar na hospedagem. O serviço permite que se durma na casa de desconhecidos dispostos a receber hóspedes de graça ou por um valor simbólico; 

Aproveite eventos gratuitos: Parques públicos, museus que não cobram entrada, feiras na rua - tudo isso e muito mais pode ser aproveitado sem se gastar um tostão; 

Use clubes de compra coletiva: os descontos oferecidos pelos sites costumam compensar. No Brasil, alguns dos maiores são: Peixe Urbano, Clube Urbano e ClickOn; 

Perca-se: Algumas vezes, a melhor maneira de descobrir uma cidade é simplesmente andar sem rumo nem direção por ela; 

Procure um patrocinador: Se você tem alguma idéia de viagem ou projeto, mas não tem dinheiro para isto, faça um site, trabalhe nas mídias sociais e vá atrás de patrocinadores.

Fonte: REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS