quarta-feira, 27 de outubro de 2010

INADIMPLÊNCIA


Certamente ninguém sente sua dignidade mais abalada senão pelos transtornos causados pela negativação em órgãos de proteção ao crédito.


No Brasil, a falta de planejamento no orçamento doméstico é uma das causas da inadimplência, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) com 630 consumidores. O desemprego é apontado como a principal causa por 48% dos entrevistados. Para outros 15% e 10% dos consultados, o empréstimo do nome para terceiros e o descontrole nos gastos são, respectivamente, os principais responsáveis pelo não pagamento da dívida.


Um recente levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC, revela que 39% dos brasileiros com problemas de inadimplência têm entre 18 e 30 anos. Com a responsabilidade de pagar os estudos – a faculdade, os cursos de especialização – e dívidas, como as prestações do primeiro carro, muitos jovens se atrapalham na hora de conciliar os compromissos financeiros com os anseios consumistas. Mesmo quem trabalha, dificilmente consegue cobrir os gastos.

Especialistas recomendam que os jovens evitem o cartão de crédito e o cheque especial com os juros mais altos do mercado. Recomendam, também, que comparem os preços e veja se a prestação cabe no orçamento doméstico.

Aprenda a poupar. É muito importante para deixar uma folga para gastos não previstos, disciplina nos gastos mais simples, pois a falta de controle de pequenas despesas, porém diárias, como as de transporte, geram um rombo no orçamento no fim do mês.

Pense, também, n a situação financeira se algum membro da família perder o emprego. Não convém ter dívidas que não poderão ser pagas em caso de desemprego. É claro que isso restringe muito as opções de crédito, mas a instabilidade econômica no Brasil (a marolinha pode se tornar um Tsunami) exige comportamentos mais conservadores.

Além das dívidas, a inadimplência também pode causar outros transtornos, como a perda da possibilidade de emprego.

O nome inserido nos cadastros de proteção ao crédito pode ser um grande obstáculo para aqueles que pretendem uma vaga no mercado de trabalho ou um fator complicador e de risco para aqueles que já a têm.

Ter uma orientação segura, desde a infância, de como administrar seu próprio orçamento, seja por meio das “mesadas” dadas pelos pais e avós, seja acompanhando o orçamento doméstico, é um bom começo. O jovem precisa ser bem orientado para não perder o foco e a visão da realidade, uma vez que vivemos em um mundo globalizado que apela, incessantemente, ao consumismo. 

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