Ao tratarmos desse tema, ou tendência, para os
próximos anos, é interessante entendermos sua definição mais básica, ou seja:
Logística inversa ou Logística reversa é a área da
logística que trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou
outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem. (Dias, 2005, p.
205).
Os processos de logística reversa existem há tempos; entretanto, não
eram tratados e denominados como tal e sua abordagem era, de certa forma, muito
pontual e não sistêmica, sem preceitos de sustentabilidade, visando apenas
retorno financeiro. Como exemplos o retorno das garrafas (vasilhame) e a coleta
de lixos e resíduos recicláveis, primeiramente por “catadores” e em novo
momento por cooperativas.
Atualmente é uma preocupação constante para todas as empresas e
organizações públicas e privadas, tendo quatro grandes pilares de sustentação:
1- conscientização dos problemas ambientais;
2- sobrecarga dos aterros;
3- escassez de matérias-primas;
4- políticas e a legislação ambiental.
A logística reversa aborda as questões que envolvem a recuperação de produtos ou
parte destes, embalagens, materiais, dentre outros, desde o ponto de
consumo até o local de origem ou de deposição em local seguro, com o menor
risco ambiental possível. Assim, a logística reversa trata de um tema bastante
sensível e muito oportuno, em que o desenvolvimento sustentável e as políticas
ambientais são temas de relevo na atualidade.
Alguns setores da indústria (pilhas e baterias, pneus, óleos
lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos) têm a responsabilidade pelo
descarte final de seus produtos. A partir de 2014, os fabricantes devem
gerenciar a retirada dos itens que o consumidor descartar e dar a esses
produtos o destino correto, em parceria com governos e com o varejo.
Nesse momento entram as transportadoras, empresas de
reciclagem e de destruição certificada. Segundo o Conselho de Logística Reversa
do Brasil, o setor movimenta R$ 18 bilhões anuais e deve crescer até 2015, data
limite para os fabricantes se enquadrarem.
Estamos atravessando (no Brasil, principalmente) um momento
crítico para a política, gerando sérios transtornos à economia. Momento de
repensarmos sobre muitas convicções que, atualmente, tem fragilidade de
sustentação; programas assistencialistas não terão sua vez a partir do momento
em que o colapso financeiro é eminente.
A crise bateu à porta e precisamos
recriar (além de um novo país) formas e processos produtivos e a “hora” é
agora. Muitas pessoas farão desse limão uma limonada!
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