Segundo algumas previsões de economistas e especialistas de mercado consumidor no varejo, o brasileiro ficará mais inadimplente em 2011em relação a 2010.
Alguns apostam em uma inadimplência que deve encerrar o ano com taxa de aproximadamente 5%, e sua tendência é o crescimento para 2012. Já os menos otimistas apostam em taxas de 6% já em janeiro, chegando a 15% no terceiro mês deste ano.
Tudo isso devido ao aquecimento das vendas no Natal, em decorrência de uma população que antes não tinha acesso ao crédito, do alongamento dos prazos, e principalmente da falta de planejamento das famílias e o consumismo desenfreado, tornando o primeiro quadrimestre do próximo ano é motivo de atenção, observa José Antonio Praxedes Neto, Presidente do Telecheque.
Já para os economistas da Serasa Experian, "a estabilidade registrada pelo indicador em agosto de 2010 sinaliza que a inadimplência do consumidor tende a se estabilizar, pelo menos até o início de 2011". Os analistas afirmam ainda que "eventuais elevações do nível de inadimplemento dos consumidores não seriam suficientes para reverter à atual trajetória de crescimento do crédito às pessoas físicas".
Aliado ao aperto da política monetária, com aumento dos compulsórios e provável alta nos juros, também deve contribuir para que a inadimplência seja maior em 2011 e, além disso, o próximo ano não contará “com uma evolução tão favorável do mercado de trabalho”.
Entre os vilões do orçamento brasileiro estão as dívidas não bancárias (cartões, lojas, prestadores de serviços e financeiras) foram as principais responsáveis pela alta de 5% apurada no ano. Segundo cálculos da Serasa, o atraso deste tipo de débito cresceu 35,5% em relação ao ano passado.
Em 2010, a população que recebe de dois a três salários mínimos foi a que mais apresentou contas em atraso (21,8%), seguida por aqueles com rendimento mensal entre um e dois mínimos (21,3%) e entre três e quatro mínimos (15,5%). Por gênero, as mulheres foram as que mais se endividaram (54,3%), assim como os consumidores entre 30 e 50 anos, que responderam por 50% das dívidas em atraso. Os gastos com vestuário (18,5%), serviços diversos (16%) e alimentos (10,1%) foram os maiores vilões do orçamento do consumidor brasileiro em 2010.
Diante de tantas e antagônicas previsões compete a cada um de nós maior conhecimento dos gastos fixos, planejamento em médio prazo e, principalmente, controlar a compulsão na hora de comprar; assim 2011 será muito mais suave, menos estressante.
wwww.serasaexperian.com.br
Hora de costurar o bolso!!!!
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