A fragilidade das
relações entre o Serviço Público e a Sociedade, facilmente observada no Brasil,
está produzindo efeitos em toda cadeia produtiva e impactando na perda de
competitividade do país em relação aos países emergentes (China é o nosso algoz
nos dias de hoje).
Impostos cada vez mais
pesados e um retorno pífio demonstram a alarmante necessidade de mudança na
forma de gerir as atividades (serviços) voltadas ao contribuinte. A cobrança é
uma crescente, a informação seu combustível; e pensamos em como exigir soluções
(como Sociedade) e resolver os infindáveis problemas (como Gestores Públicos).
Como proposta viável e aplicável, adotada
mundialmente pelo setor privado e factível em estruturas governamentais, a
implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade, aderente à NBR ISO 9001:2008,
certamente é a porta de entrada do Serviço Público no mundo da Normalização.
Podemos afirmar com toda certeza que a ISO
9001, desde seu início, há cerca de 20 anos, é um fator preponderante da
globalização e seus efeitos. Unificou o mundo em ambientes privados,
Multinacionais movimentam valor equivalente o PIB de países de porte
significativo no globo. Demonstrou assim, nesse tempo, sua importância,
viabilidade e produziu resultados.
Muitos organismos públicos com seus Sistemas de
Gestão, desenvolvidos isoladamente, por esforços pontuais de pequenos grupos de
servidores demonstraram resultados significantes e fomentaram o assunto em
todas as esferas, sejam municipais, estaduais ou federais.
Estamos vivenciando momentos exponenciais na
história da humanidade, o Brasil pode participar como protagonista entre outras
nações; ciência e tecnologia promovem condições favoráveis a uma nova era de
prosperidade e integração dos povos; todavia a âncora que mantém o navio da
evolução estático nesse oceano de possibilidades é a falta de gestão em
serviços públicos.