quarta-feira, 20 de junho de 2012

MUDANÇAS ACONTECEM...

sexta-feira, 15 de junho de 2012

RIO+20 - POR ENQUANTO NADA...


A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, está sendo realizada desde 13 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro e assim marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá (acredito que essa é uma opção muito remota se considerarmos apenas os avanços do G77) contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

A Conferência terá dois temas principais: 

A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e

A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

Cabe salientar que muito do acordado na Rio92 sequer saiu do papel e o rumo das negociações na Rio+20 estão tomando caminhos indesejáveis. A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais (G77) para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência.

O encontro de quinta-feira à noite (14 de junho), destinado a relatar os avanços, teve clima de pessimismo. Praticamente todos os grupos relataram lentidão nas negociações e não puderam demonstrar avanços efetivos. Nenhum progresso foi feito, por exemplo, nos parágrafos que tratam de comércio internacional. Os países em desenvolvimento buscam se resguardar de eventuais medidas protecionistas dos países desenvolvidos através de ferramentas ambientais, como a economia verde. Além disso, esperam contar com maior comprometimento em termos de recursos financeiros para a promoção do desenvolvimento sustentável. Os confrontos também se dão em torno do princípio de responsabilidades diferenciadas, segundo o qual os países que mais contribuíram para a degradação ambiental têm uma conta maior a pagar. 

Ao final da sessão, o copresidente Kim Sook não confirmou o prolongamento das negociações, que deveriam terminar nesta sexta-feira, mas afirmou que o Brasil deve mesmo assumir o comando a partir de a meia-noite de hoje. "Não escutem a rumores. Não falamos nada sobre isso (prolongamento das negociações). O que é claro, e temos confirmação, é que o Brasil vai assumir e o mandato se conclui amanhã. Isso é tudo o que posso dizer", afirmou.

Após essa etapa de negociações (se podemos considerar algum tipo de negociação) entre o G77, nos dias 16  a 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Gostaria de deixar um pensamento tão antigo quanto a história do homem e que, mesmo hoje, ilustra a ineficiência dos congressistas que representam os interesses do Planeta e da Humanidade (eu acredito em interesses corporativos) na Rio+20 e, por ironia, predito por um filósofo Grego (e o que será da Grécia por estes dias?) que, certamente, está revirando-se no túmulo.

“Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.”
PLATÃO
                                                                          
   Fonte: www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20
                                                                veja.abril.com.br/tema/rio-20


terça-feira, 1 de maio de 2012

DEZ PROFISSÕES EM ALTA PARA 2012 E ALÉM


Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) em fevereiro de 2012 confirma a expectativa de contratação para os próximos anos baseada no aquecimento do mercado e aumento significativo na oferta de trabalho qualificado.

De acordo com o estudo, quem  deve liderar as contratações no país, além da área da engenharia, é o segmento do comercio, que atualmente é o principal empregador de uma economia que caminha cada vez mais em direção ao setor de serviços, dizem especialistas.
Em 2011 as empresas nacionais obtiveram êxito em estabilizar sua situação financeira e, a partir deste ano, estão buscando entregar resultados, como maximizar os lucros, algo que se reflete no perfil das contratações e para isso, as companhias brasileiras estão elevando suas exigências. Segundo o relatório da Firjan, 69,1% das empresas ouvidas requerem, no mínimo, algum tipo de pós-graduação para profissionais de nível superior. Já para mais da metade delas, o diploma universitário é indispensável, inclusive, para profissionais de nível médio/técnico.
O estudo aponta a demanda crescente para as seguintes profissões:
1) Engenheiro de Petróleo  ganha (em média): R$ 14.000

 É responsável pelo desenvolvimento de projetos de exploração do petróleo e seus derivados em poços e jazidas, buscando uma maior eficiência de produção sem dano ao meio-ambiente. Com a descoberta do pré-sal, a profissão ganhou 'alma' própria - e é oferecida, hoje, como curso de graduação nas principais universidades do país.

2) Engenheiro de mobilidade ganha (em média): R$ 12.000

Supervisiona grandes obras de infra-estrutura, verificando se estão adequadas às normas legais. Nos grandes centros urbanos, esse profissional é encarregado de gerenciar o planejamento do transporte urbano. A carreira entrou no radar dos recrutadores depois que o Brasil foi confirmado como sede de grandes eventos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada.

3) Engenheiro ambiental e sanitário ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 12.000

Concebe e executa projetos que diminuam o dano causado pela ação humana no meio-ambiente. A profissão é cada vez mais requisitada por grandes empresas e governos ciosos de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.

4) Médico do Trabalho ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 16.000

Trata-se de um ramo da medicina especializado na promoção do bem-estar e da saúde do trabalhador. Profissionais dessa área avaliam a capacidade de um candidato de executar determinada tarefa, além de realizar exames de rotina nos funcionários para verificar o cumprimento das obrigações trabalhistas.

5) Gerente de Recursos Humanos ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 14.000

É responsável por recrutar novos profissionais e assegurar a permanência dos antigos. Antes subestimada, a profissão saiu do limbo e conquistou importância à medida que as empresas perceberam a necessidade de reter bons profissionais face à concorrência.

6) Controller  ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 20.000

Analisa e interpreta as informações contábeis das empresas de forma a reduzir perdas e maximizar o lucro, utilizando, para isso, conhecimentos avançados de administração. Atua no "centro nervoso" da companhia, relacionando os campos da contabilidade e da administração.

7) Advogado de contratos ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 14.000

Analisa e redige contratos. É uma das áreas do Direito que mais tem crescido, acompanhando a escalada das fusões e aquisições de empresas no Brasil.

8) Gerente comercial/vendas ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 18.000

É responsável pelo planejamento e controle das vendas, desde a saída dos produtos da fábrica até a chegada à casa dos consumidores. Cada vez mais disputado pelas empresas, precisa ser bem relacionado e carismático, com conhecimentos avançados de administração e marketing.

9) Biotecnologistas ganha (em média): R$ 4.000 a R$ 5.000

Pesquisa a criação, melhoria e gerenciamento de novos produtos nas áreas de saúde, química, ambiental e alimentícia. Na área da microbiologia, pode atuar na produção de vacinas. É cada vez mais requisitado por indústrias, cientes da necessidade da otimização da cadeia produtiva.

10) Técnico em Sistemas de Informação ganha (em média): R$ 2.000 a R$ 3.000

Profissional de nível médio, é responsável por criar e analisar os sistemas de armazenamento e coleta de dados de uma companhia.

Então... Bons estudos!!!

Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias

terça-feira, 3 de abril de 2012

SISTEMAS DE GESTÃO ISO 9001 NO SERVIÇO PÚBLICO

Esse é, realmente, um assunto que muitos desconhecem e outros, que tem uma vaga noção, criam mitos (negativos) como justificativa à resistência de sua implementação pois a NBR ISO 9001:2008 pode servir de metodologia para Sistemas de Gestão em qualquer organização pública ou mesmo do terceiro setor. Por organização pública entendam-se Prefeituras, Câmaras, Hospitais, Escolas e Delegacias de Polícia. 

Estamos passando por grandes transformações, muitas delas se devem à globalização e o desenvolvimento de tecnologias da informação (TI) como fonte de conhecimento, abrangência holística e simultânea em todos os continentes. Uma alusão a isso é a teoria do “Efeito Borboleta” onde um fato ocorrido em uma pequena cidade da América do Sul pode gerar resultados potencializados na Europa ou Ásia.
Da mesma forma que a informação é instantânea, ações de desídia, ou mesmo atos corruptos e desmandos no serviço público, tornam as administrações devassáveis e pressionam o setor privado e sociedade em geral a questionamentos sobre suas causas e causadores.
Esse fato não ocorre apenas no Brasil, todas nações e povos estão revendo conceitos sobre a forma de lidar com gastos públicos, um exemplo bem recente é a crise na zona do Euro. É evidente que pacotes de resgate não serão eficazes se os governos não tornarem seus serviços públicos mais eficientes, isso abrange desde políticas de previdência realistas passando pela adoção de uma gestão técnica, controlada e, realmente voltada ao cidadão.
Nesse ponto a adoção de um Sistema de Gestão com a metodologia da ISO 9001 torna-se um instrumento a favor de mudanças significativas no contexto público.
Selos de Certificação dessa ou daquela norma técnica, desse ou daquele prêmio, não são primordiais. O que importa para a mudança de certas culturas perniciosas nas atividades públicas é o efetivo controle de suas atividades (Processos) que, uma vez controlados, por departamento apartado e idôneo, passarão a gerar resultados com a maturação dos Sistemas. 

Outro aspecto relevante é a inserção de metodologia, amplamente difundida no setor privado, que determina ciclos de auditorias para a validação dos processos, para controle de fornecedores (nesse caso, o cidadão, um Tribunal de Contas e até mesmo o Ministério Público poderão requisitar e determinar a realização de uma auditoria na gestão de determinado órgão). 

A padronização dos processos e atividades, definição de indicadores e melhoria contínua dos Sistemas são de grande importância para a sociedade, geram confiabilidade por parte de cada cidadão em relação aos serviços que lhe é devido. Em contrapartida o mapeamento dos processos, somados ao monitoramento desses indicadores, pesquisas específicas com a sociedade sobre seus anseios e reclamações e auditorias em períodos preestabelecidos servem como um painel de controle para Governantes, Contribuintes e Sociedade como um todo. Assim a imagem da repartição burocrática, lenta e ineficiente irá gradativamente entrar para os livros de história, ou estória.