quarta-feira, 19 de outubro de 2011

GESTÃO DE MUDANÇAS E TRANSIÇÃO

Os termos podem ter conotações semelhantes, todavia, quando ingressamos no tema de Gestão Corporativa, suas características são muito díspares.

Para o entendimento dessas diferenças, aparentemente sutis, precisamos de alguma base conceitual e princípios contemporâneos de gestão:

Gestão de mudança é uma área de estudo em administração que possui o enfoque na necessidade de constante adaptação das organizações contemporâneas; as quais são dotadas de paradigmas que fazem parte de sua cultura organizacional, esses paradigmas são comuns e regem o comportamento das pessoas, resultando muitas vezes no estabelecimento de culturas burocráticas e funcionais, as quais exigem uma atitude inovadora e eficiente. A intensidade e a volatilidade das pressões internas e externas impõem esses desafios para as empresas, fomentando a necessidade real da mudança e assim, a quebra de paradigmas.

Idalberto Chiavenato¹ afirma que “quem sempre viveu em empresas imutáveis e estáticas, fechadas e herméticas, onde as coisas não mudam, nunca aprenderá a mudar e a inovar”. Sendo assim, compete ao Gestor (nível gerencial) munido de perfil, competência e motivação encaminhar a equipe no sombrio e inglório “Vale das Mudanças”, demonstrando sua eficiência com o mínimo de resistência.

Gestão de transição compreende o desdobramento gerado pela mudança, ou seja, enquanto a mudança é a saída do ponto “A” e chegada ao ponto “B” em termos de Gestão Estratégica; a transição é a estrada percorrida de ponto a ponto, é formada pelo alinhamento de políticas estratégicas as metas gerenciais e resultados operacionais, uma espécie de sintonia fina da Organização.

Segundo Dino Mocsányi², em seu Artigo “Administração de Transições”, para compreender a vivência psicológica que as transições causam, deve-se compreender primeiro que estas se compõem, basicamente, de três fases: a conclusão, ou “fim” da situação ou fase anterior, uma transição em si, do “velho” para o “novo”, que podemos chamar de “região neutra”, na qual o “velho” já ficou para trás e o “novo” ainda não chegou, e o “reinício” de uma nova fase.

Atualmente um dos principais fatores de sucesso para Projetos em Organizações em todos os níveis, desde uma MPE às gigantes Multinacionais, em Escopo que gere mudanças significativas, esbarra na comunicação interna entre os níveis de autoridade, que é diretamente proporcional ao número de escalas hierárquicas; quanto maior mais interferência na comunicação entre o Estratégico ao Operacional; podemos comparar a brincadeira do “telefone sem fio”.

A velocidade da evolução de TI está impactando diretamente na planificação das estruturas burocráticas das organizações, tudo está ligado em tempo real e, assim sendo, Corporações com modelos obsoletos e pesados estão sendo “empurradas” aos processos de mudança, investindo pesado na Reengenharia de Processos e, mais recentemente, em BPR - Business Process Reengineering, objetivando melhoria de desempenho com base em processos otimizados, com versões atualizadas em curtos espaços de tempo.

Todavia uma pequena parcela percebeu a importância de gerir com seriedade a transição paralelamente às mudanças, quebrar paradigmas e investir na capacitação e aperfeiçoamento de seu capital humano, empreendendo um ritmo de equilíbrio entre a melhoria dos processos e a capacitação e, principalmente, conscientização e motivação de seus colaboradores.

Fica a reflexão: Processos não são nada sem pessoas; pessoas mudam processos em Organizações sérias, responsáveis e sustentáveis; o contrário pode ser “um tiro no pé”.

Notas:
1. CHIAVENATO, I. Os novos paradigmas. São Paulo, pag. 251: Atlas, 2000
2. MOCSÁNY, D. Portal Consultores. www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=16

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O QUE FAZER PARA TER UM PRÓSPERO ANO NOVO



Caros amigos, entre alguns artigos que vasculhei na internet, deixo abaixo um que considero de interesse da grande maioria...


...o ano passou voando e estamos a pouco mais de dois meses do Natal, Revellion e Férias de Verão; muito bem, este é um bom momento para algumas decisões.


Vejam algumas dicas de Antonio De Julio, instrutor da MoneyFit e consultor de Economia:


Já reparou que o ano “acaba” cada vez mais cedo? Outubro mal chegou e já temos panetone nos supermercados, veículos versão 2012 nas concessionárias, decoração natalina à venda e por aí vai. Ou seja, o 13º salário nem entrou na conta dos brasileiros e o comércio já está “seduzindo” o consumidor para que ele gaste antes mesmo de receber.


É importante lembrar que, depois de toda festa regada a muita bebida, vem uma forte ressaca. Estamos falando de janeiro, o mês dos “Is”. IPVA, IPTU, “Ihhhhh, faltou dinheiro para a matrícula dos filhos” e por aí vai. Lembrando que a previsão é de aumento da inflação, o que inclui o IGP-M, utilizado para calcular o reajuste de contratos de aluguel de imóveis.


Em geral, quem consegue enfrentar o mês de janeiro sem entrar no vermelho tem grandes chances de manter as contas em dia no decorrer do ano. Mas, para isso, é preciso se planejar. Veja algumas dicas:


1) Conheça a si mesmo antes de começar o ano novo: saiba quanto gastou por mês com água, luz, combustível, supermercado, compras, lazer e prestações em 2010. Coloque essas despesas em uma planilha e veja o que pode ser reduzido. Despesas relacionadas ao consumo (despesas variáveis) são mais fáceis de abater. O seu extrato bancário dos últimos 12 meses pode dizer maravilhas (ou não) ao seu respeito. Faça um mapa de todos os financiamentos e prestações adquiridas em 2010 e veja o quanto precisa de sua renda para tratar desses assuntos.
2) Só pense em adquirir um novo bem se tiver condições financeiras.
3) Aprenda como funcionam os juros compostos nas compras a prazo. Não se iluda com a avaliação de que a parcela cabe no seu bolso. Antes de fechar uma compra, calcule como e quanto irá pagar pelo produto.
4) Dedique parte de seu tempo para pensar em sua carreira profissional. Será que na mesma empresa onde trabalha não existe uma oportunidade melhor? E nas outras empresas? Não vale a pena disparar alguns currículos, com a tranquilidade de estar empregado?
5) Não é só de empréstimos e financiamentos que vive o mundo. Se já tem um carro e pode esperar um pouco, um consórcio pode ser uma boa pedida para comprar um novo. Fuja do imediatismo.
6) Converse com sua esposa e filhos sobre planejamento doméstico. Um time que joga unido tem mais chances de ser campeão do que um time que tem um artilheiro que não passa a bola pra ninguém.
7) Quem deve cuidar da sua saúde financeira é você. Conheça os planos que seu banco oferece e as taxas que ele cobra. Por mais experiente que o seu gerente seja, quem sabe onde aperta o calo é você.
8) Seja realista: não adianta querer ter uma casa na praia ou fazer a viagem dos sonhos devendo no cartão de crédito e no cheque especial. Concentre-se em quitar seus compromissos e pense duas vezes antes de contrair uma nova dívida.
9) Cheque especial não é complemento do salário. O cheque especial só deve ser usado em situações reais de emergência.


Lembre-se: o importante é viver em paz com nosso dinheiro, que deve ser a base para a prosperidade, para o futuro. E não existem grandes fortunas sem pequenos investimentos. Quem gasta mais do que ganha, não está apenas contraindo dívidas. Está deixando de plantar as sementes de seu futuro.